Cultura e horizontes: aberturas e fechamentos do alfabeto
Na minha perspectiva, aquilo que de modo mais singularizante e distintivo traça a fronteira entre o universo dos entes em si, dos «objectos dinâmicos» de que fala Peirce (Umberto Eco, 1983, 31, 33-34), e o próprio homem é a Cultura, a semiosfera, em cujo centro estruturante opera primordialmente a v...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Gestão e das Organizações da Saúde
1995-01-01
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Series: | Gestão e Desenvolvimento |
Online Access: | https://revistas.ucp.pt/index.php/gestaoedesenvolvimento/article/view/219 |
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author | Fernando Paulo do Carmo Baptista |
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description | Na minha perspectiva, aquilo que de modo mais singularizante e distintivo traça a fronteira entre o universo dos entes em si, dos «objectos dinâmicos» de que fala Peirce (Umberto Eco, 1983, 31, 33-34), e o próprio homem é a Cultura, a semiosfera, em cujo centro estruturante opera primordialmente a verbosfera (Lotman e Uspenskij, 1975, 61-95). É ela a marca por excelência da diferenciação ontológica à escala da vida e o critério fundacional da definição axiológica do próprio estatuto social do homem: aquele quid, sem o qual não é possível falar nem de antropogénese nem de antroposfera. |
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