Membrana de látex da seringueira (Hevea brasiliensis), com e sem polilisina a 0,1% e tela de marlex na reconstrução de defeitos iatrogênicos da parede abdominal de ratos

OBJETIVO: Comparar o implante de membrana de látex da seringueira sem e com polilisina 0,1% e tela de marlex na reparação de defeitos abdominais iatrogênicos em ratos. MÉTODOS: Ressectou-se em bloco um segmento circular de aproximadamente três centímetros de diâmetro da parede muscular abdominal ven...

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Main Authors: Neusa Margarida Paulo, Flávia Gontijo de Lima, Juarez Távora de Siqueira Júnior, Luiz Fernando Froes Fleury, Fabiano José Ferreira de Sant' Ana, Alinne Cardoso Borges, Thalita da Costa Telles
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia 2005-08-01
Series:Acta Cirúrgica Brasileira
Subjects:
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description OBJETIVO: Comparar o implante de membrana de látex da seringueira sem e com polilisina 0,1% e tela de marlex na reparação de defeitos abdominais iatrogênicos em ratos. MÉTODOS: Ressectou-se em bloco um segmento circular de aproximadamente três centímetros de diâmetro da parede muscular abdominal ventral de 31 ratos Wistar, preservando-se a pele. Os animais foram divididos em 3 grupos: grupo látex sem polilisina, grupo látex com polilisina 0,1% e grupo marlex. Os animais foram sacrificados aos cinco e aos 120 dias após o procedimento cirúrgico. Fragmentos da parede abdominal foram coletados e submetidos à avaliação histopatológica. RESULTADOS: As principais alterações observadas nos grupos tratados com as membranas de látex sem e com polilisina 0,1% foram deiscência (21 animais) e evisceração (dois animais). A eliminação dos implantes nos grupos tratados com látex ocorreu, em média, aos 13,8 dias. Nestes animais ocorreu a formação de tecido conjuntivo fibroso, similar ao observado no grupo que recebeu o marlex. Outras alterações notadas foram aderências viscero-parietais em todos os grupos avaliados. CONCLUSÃO: A membrana de látex da seringueira com e sem polilisina a 0,1%, quando utilizada para reconstrução de defeitos abdominais em ratos é eliminada, em média, aos 13,8 dias após a sua implantação, deixando uma base fibrosa de reparação, similar à observada após a implantação da tela de marlex.
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