O problema da forma na música contemporânea
Nossa intenção neste artigo é, em primeiro lugar, contextualizar o problema da forma musical após o desgaste da tonalidade no fi nal do século XIX. Em seguida, apresentamos o diagnóstico realizado por Ligeti sobre os princípios formais que orientaram boa parte do desenvolvimento da música contemporâ...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | deu |
Published: |
Universidade Federal de Ouro Preto
2017-04-01
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Series: | Artefilosofia |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.periodicos.ufop.br/raf/article/view/739 |
Summary: | Nossa intenção neste artigo é, em primeiro lugar, contextualizar o problema da forma musical após o desgaste da tonalidade no fi nal do século XIX. Em seguida, apresentamos o diagnóstico realizado por Ligeti sobre os princípios formais que orientaram boa parte do desenvolvimento da música contemporânea, sobretudo no interior da música serial e aleatória, marcada pela reconfi guração estrutural de uma temporalidade que não mais obedece a critérios pertinentes à tradição tonal. Entre estes princípios, observamos: 1) ausência de esquemas formais pré-estabelecidos; 2) articulação rítmica desligada de qualquer pulsação regular; 3) ausência de sintaxe geralmente válida; 4) relativização da função dos elementos musicais, função que até então marcava as fases dentro da forma tradicional, e acompanhamento de uma sintaxe individualizada. Procuramos identifi car as relações entre as diversas estratégias para a solução dos impasses da forma musical contemporânea (como aquelas expostas nos trabalhos de Boulez e Adorno), que dizem respeito atualmente a uma das principais temáticas da fi losofi a da música. |
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ISSN: | 1809-8274 2526-7892 |