Representação social de pacientes sobre a unidade de terapia intensiva

Essa pesquisa teve como objetivo conhecer e analisar as representações sociais sobre UTI construídas por pacientes que vivenciaram a hospitalização nesta unidade. Trata-se de um estudo de campo, descritivo e exploratório com abordagem qualitativa embasado pela Teoria das Representações Sociais, real...

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Bibliographic Details
Main Authors: Eriedna Chaves Soares, Juliana Xavier Pinheiro da Cunha, Chrisne Santana Biondo
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética 2020-04-01
Series:Revista Enfermagem Atual in Derme
Subjects:
Online Access:http://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/531
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spelling doaj.art-6e96fa07078d41cf9d42cdf18259259e2022-12-21T20:07:31ZengSociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e EstéticaRevista Enfermagem Atual in Derme2447-20342020-04-01912910.31011/reaid-2020-v.91-n.29-art.531Representação social de pacientes sobre a unidade de terapia intensivaEriedna Chaves Soares0Juliana Xavier Pinheiro da Cunha1Chrisne Santana Biondo2Universidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaEssa pesquisa teve como objetivo conhecer e analisar as representações sociais sobre UTI construídas por pacientes que vivenciaram a hospitalização nesta unidade. Trata-se de um estudo de campo, descritivo e exploratório com abordagem qualitativa embasado pela Teoria das Representações Sociais, realizado em um hospital público, situado na região do sudoeste da Bahia, a coleta de dados ocorreu nas clínicas médica e cirúrgica com 15 pacientes após a alta da UTI adulto. A coleta envolveu entrevista semiestruturada, os dados foram apreciados mediante análise de conteúdo de Bardin. O resultado abarcou as três seguintes categorias: (1) Aspectos envolvidos na mudança da percepção sobre a UTI; (2) Ambiente gerador de desconfortos e sofrimentos; e (3) Mecanismos de enfrentamento para período de internação. Verificou-se que o ambiente da UTI anterior a internação é pautada nas definições do senso comum, a transformando em um espaço gerador de medo, morte, tristeza e sofrimento biopsicossocial. Contudo, após a vivencia da internação na unidade, mudanças positivas ocorreram na representação da UTI, atribuindo-a como local seguro, de recuperação e reestabelecimento da saúde, além de ser acolhedor pelos profissionais empáticos e humanos. A pesquisa constatou a mudança de percepção associada a UTI, embora tenha evidenciado vários aspectos negativos, como o distanciamento familiar, os pacientes demonstraram situações que influenciaram positivamente, sendo determinantes para modificação do pensamento socialmente elaborado.http://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/531Unidades de Terapia Intensiva; Hospitalização; Percepção
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