Sentidos atribuídos por jovens escolares LGBT à afetividade e à vivência da sexualidade
Resumo Este artigo é um estudo sobre narrativas de jovens escolares autoidentificadas como parte de segmentos sociais de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans (LGBT), que atuaram como protagonistas em projetos de promoção da saúde e defesa dos direitos humanos em contextos escolares. O estudo u...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
2021-07-01
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Series: | Saúde e Sociedade |
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author | Sandra Freitas Ximena Pamela Díaz Bermúdez Edgar Mérchan-Hamann |
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description | Resumo Este artigo é um estudo sobre narrativas de jovens escolares autoidentificadas como parte de segmentos sociais de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans (LGBT), que atuaram como protagonistas em projetos de promoção da saúde e defesa dos direitos humanos em contextos escolares. O estudo utilizou estratégias metodológicas de natureza qualitativa, tais como o registro da história de vida e entrevistas em profundidade, visando compreender os significados atribuídos às ações desenvolvidas nos projetos e aspectos das experiências vividas. Participaram do estudo uma mulher trans, um homem cis gay e uma mulher cis lésbica, que durante três meses e em diversos cenários dialogaram nas entrevistas. Este artigo contempla quatro categorias centrais identificadas nas narrativas: identidades e diversidade, mapa das violências, vivências afetivo-sexuais de jovens escolares LGBT e promoção da saúde de jovens LGBT no cenário escolar. As violências descritas abrangem aspectos físicos, psicológicos, sexuais, negligência e abandono. A discriminação na família e na escola surgiu como marca de sofrimento. Conclui-se que os projetos de educação em sexualidade e direitos humanos em âmbito escolar podem ser considerados oportunidade de conhecimento e troca entre pares e facilitadores de uma vivência mais humana e protetora da afetividade e da sexualidade de jovens LGBT. Para o processamento e classificação das narrativas foi utilizado o software Atlas Ti, versão 8. |
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spelling | doaj.art-6ec7ff3c4b2e414e9a0e4acf156c50512022-12-21T19:44:52ZengUniversidade de São PauloSaúde e Sociedade1984-04702021-07-0130210.1590/s0104-12902021190351Sentidos atribuídos por jovens escolares LGBT à afetividade e à vivência da sexualidadeSandra Freitashttps://orcid.org/0000-0002-5565-7849Ximena Pamela Díaz Bermúdezhttps://orcid.org/0000-0002-3771-7684Edgar Mérchan-Hamannhttps://orcid.org/0000-0001-6775-9466Resumo Este artigo é um estudo sobre narrativas de jovens escolares autoidentificadas como parte de segmentos sociais de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans (LGBT), que atuaram como protagonistas em projetos de promoção da saúde e defesa dos direitos humanos em contextos escolares. O estudo utilizou estratégias metodológicas de natureza qualitativa, tais como o registro da história de vida e entrevistas em profundidade, visando compreender os significados atribuídos às ações desenvolvidas nos projetos e aspectos das experiências vividas. Participaram do estudo uma mulher trans, um homem cis gay e uma mulher cis lésbica, que durante três meses e em diversos cenários dialogaram nas entrevistas. Este artigo contempla quatro categorias centrais identificadas nas narrativas: identidades e diversidade, mapa das violências, vivências afetivo-sexuais de jovens escolares LGBT e promoção da saúde de jovens LGBT no cenário escolar. As violências descritas abrangem aspectos físicos, psicológicos, sexuais, negligência e abandono. A discriminação na família e na escola surgiu como marca de sofrimento. Conclui-se que os projetos de educação em sexualidade e direitos humanos em âmbito escolar podem ser considerados oportunidade de conhecimento e troca entre pares e facilitadores de uma vivência mais humana e protetora da afetividade e da sexualidade de jovens LGBT. Para o processamento e classificação das narrativas foi utilizado o software Atlas Ti, versão 8.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902021000200313&tlng=enSexualidadeDireitos Humanos |
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