Movimento de educação do campo enquanto fenômeno decolonial: afirmando percursos de desobediência político-epistemológica
É histórica a subalternização e a negação dos processos educativos que reconheçam os sujeitos do campo enquanto potentes. As iniciativas, que ainda persistem, estão permeadas no contexto neoliberal e de golpe à democracia. Assim, esse artigo é de reflexão crítica que busca a partir das teorias decol...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estácio de Sá
2018-06-01
|
Series: | Revista Educação e Cultura Contemporânea |
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spelling | doaj.art-6f4edbc046ab4e7f835a984031efa48f2022-12-21T22:32:23ZporUniversidade Estácio de SáRevista Educação e Cultura Contemporânea1807-21942238-12792018-06-01153910.5935/reeduc.v15i39.46991831Movimento de educação do campo enquanto fenômeno decolonial: afirmando percursos de desobediência político-epistemológicaMagno Nunes Farias0Wender Faleiro1Universidade Federal de São CarlosUniversidade Federal de CatalãoÉ histórica a subalternização e a negação dos processos educativos que reconheçam os sujeitos do campo enquanto potentes. As iniciativas, que ainda persistem, estão permeadas no contexto neoliberal e de golpe à democracia. Assim, esse artigo é de reflexão crítica que busca a partir das teorias decoloniais, trazer o fenômeno da Educação do Campo enquanto prática Intercultural crítica calcada na Desobediência política-epistêmica, ou seja, enquanto fenômeno decolonial. Logo, dentro da discussão de parte das teorias da Decolonialidade que a Educação do Campo vem se consolidando enquanto movimento, e esse movimento atrelado às forças dos Movimentos Sociais do Campo, vem desestabilizando e questionando modelos e projetos hegemônicos de educação e sociedade, e produzindo novos conhecimentos contrários às perspectivas dominantes, buscando resistir, emancipar, humanizar, insurgir, dentro do contexto latino americano. A partir desse processo histórico que consolida a Educação do Campo enquanto movimento potente, associado a um projeto societário, epistemológico, político, cultural e educacional contra-hegemônico, podemos colocá-lo como um projeto de Desobediência Político-epistemológico.http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/4699 |
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