A HOSPITALIZAÇÃO DO ADOLESCENTE: VIVÊNCIAS DO ACOMPANHANTE FAMILIAR À LUZ DA HERMENÊUTICA HEIDEGGERIANA.
Carolina Cabral Pereira da Costa Manoel Luís Cardoso Vieira Inez Silva de Almeida Íris Bazílio Ribeiro Sônia Mara Faria Simões INTRODUÇÃO: Nosso contato com adolescentes hospitalizados se deu através da atuação em Saúde do Adolescente, na enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, no...
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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
2010-11-01
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Manoel Luís Cardoso Vieira
Inez Silva de Almeida
Íris Bazílio Ribeiro
Sônia Mara Faria Simões
INTRODUÇÃO: Nosso contato com adolescentes hospitalizados se deu através da atuação em Saúde do Adolescente, na enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente, no Hospital Universitário Pedro Ernesto. Desta forma, buscamos compreender como seria o significado da hospitalização para os acompanhantes e nosso olhar atentivo nos conduziu a ir além, e uma interrogativa emergiu de nossa prática cotidiana: O que sentem os acompanhantes destes adolescentes? O sentir dos pais ou de quem, simbolicamente, representa a vinculação familiar ao vivenciar a doença e a internação de um filho adolescente, realmente nos despertou bastante interesse. Com isso, na vivência da atuação hospitalar, levantamos algumas dificuldades: como a dificuldade de compreensão do acompanhante sobre as necessidades de alguns procedimentos médicos e de enfermagem; de adaptação dos mesmos às normas hospitalares; dúvidas no papel de acompanhamento do tratamento; a presença de hábitos não compatíveis com o ambiente hospitalar; tensão no intercurso entre acompanhantes e membros do grupo de profissionais, entre outras. Estudos com adolescentes e seus familiares têm mostrado que a doença e a hospitalização afeta não apenas aos jovens, mas a todos os membros da família (ARMOND e BOEMER, 2004). O adolescente enfrenta a experiência da hospitalização de forma muito intensa, pois no ambiente hospitalar é inevitável a subordinação do corpo ao desconhecido, a vivência de emoções de sofrimento, de terapêuticas dolorosas e até mesmo da morte (Almeida, Rodrigues e Simões, 2005). O acompanhante passa, então, a representar o elo entre o ambiente hospitalar e familiar. A nossa principal expectativa com este estudo foi destacar e valorizar a importância dos acompanhantes na recuperação e na preservação do bem estar dos adolescentes hospitalizados, tentando compreender os sentimentos desses acompanhantes, oferecendo uma atenção diferenciada, individualizada, respeitando as limitações e fraquezas de cada ser. Por isso, devemos nos sensibilizar tentando compreender as vivências do acompanhante, qualificando-os como colaboradores para o sucesso da terapêutica, ofertando, assim, uma assistência livre de pré-julgamentos. E por esta razão nos vimos impulsionados a estudar este fenômeno que é o significado da hospitalização dos acompanhantes desses adolescentes hospitalizados, recorrendo a instrumentos que nos fizessem apropriar de conhecimentos sobre o tema. Assim, esse estudo apresenta relevância pela possibilidade de estabelecer as demandas dos acompanhantes e consequentemente o planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades dessa população tão peculiar, valorizando o papel fundamental que este acompanhante exerce no restabelecimento do adolescente, ao dar-lhe voz. Nesse contexto, o objeto do estudo é o significado da hospitalização do adolescente para o acompanhante hospitalar. OBJETIVO: compreender o significado da hospitalização do adolescente para seu acompanhante hospitalar. METODOLOGIA: Este estudo é de natureza qualitativa, utilizando como abordagem teórico-filosófica e metodológica a fenomenologia, norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Os sujeitos da pesquisa foram 10 familiares que acompanham os adolescentes internados na enfermaria do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, cenário escolhido para a realização deste estudo. A entrevista fenomenológica, permeada pela subjetividade foi realizada individualmente e as questões norteadoras, que serviram de base para a análise fenomenológica, foram: como é para você ter seu (sua) filho(a) internado (a)? Descreva o que significa ter seu filho(a) adolescente hospitalizado(a). Ao propor investigar o universo dos acompanhantes, indo além das aparências, aproximando-se das experiências humanas, optou-se pelo estudo fenomenológico, visto que essa metodologia nos dá a possibilidade de aproximação do ser e de seu mundo, ou seja, do fenômeno vivenciado, compreendendo os significados atribuídos dentro de seu vivido. Assim, buscou-se conhecer algumas facetas da vivência do ser-acompanhante no cotidiano da hospitalização do seu filho adolescente. Enquanto modalidade de pesquisa qualitativa, a fenomenologia procura compreender o fenômeno não se preocupando com explicações e generalizações. O pesquisador ao iniciar seu estudo não parte de um problema, mas busca conduzi-lo apartir de uma interrogação sobre um fenômeno, o qual precisa estar sendo vivenciado ou ter sido já vivido pelo sujeito. A fim de alcançar a clarificação do fenômeno, foi utilizada a abordagem norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Heidegger que enfoca a idéia da vida e alude ao modo de existir do homem como uma exigência própria da fenomenologia. Desta maneira, para ele o ponto de partida dessa corrente filosófica é a experiência humana, através das vivências do ser-aí. O ser-aí (Dasein) significa o modo de existir do homem vinculado a temporalidade, no qual o ser não se deixa revelar a si próprio, senão a partir do tempo (HEIDEGGER, 2002). O ser ocorre no tempo, e o fato de existir no tempo o leva a constantes mudanças, propiciando novas possibilidades e convivendo com elas à medida que continua existindo. A identidade dos entrevistados foi preservada e o anonimato, garantido através da escolha de um pseudônimo de nomes de anjos. Além disso, foi esclarecido que a participação na pesquisa era voluntária e que o entrevistado poderia desistir do estudo a qualquer momento sem sofrer nenhuma penalidade. Dessa forma, foram assegurados os princípios éticos de liberdade e não-maleficência. As entrevistas foram gravadas para que não se perdesse a subjetividade do encontro fenomenológico e encerradas após evidenciar-se convergências nos relatos para se alcançar a compreensão vaga e mediana, construir as unidades de significado e chegar à hermenêutica heideggeriana. RESULTADOS: Numa compreensão vaga e mediana, os acompanhantes familiares, ao falarem sobre o significado da hospitalização do filho adolescente revelam que está sendo complicado, difícil, porque a doença leva o filho a fazer exames, passar por cirurgias, sentir dores, sofrer, sendo internado várias vezes. Mas, ao mesmo tempo, sinalizam que sabem que é bom estar por perto, poder ajudar quando o filho mais precisa. Às vezes sentem-se sozinhos, culpados, tendo que se dividir e fazer escolhas, entre o filho adolescente internado, os filhos que ficaram em casa e o esposo(a), sacrificando uma parte para atender outra que é prioridade. Os acompanhantes referem que se sentem apreensivos, passando pelo sofrimento da internação do filho adolescente que não pode ser como os outros, não pode jogar, dançar, ir à festas, passear, por estar internado. O que ameniza é saber que, como acompanhantes, podem ficar 24 horas com o filho e que ele pode ter visitas todos os dias, e é o que ajuda o adolescente a se recuperar. Revelam que embora tenham medo de perder o filho, acreditam em Deus e esperam que o filho fique curado. Assim, os acompanhantes-familiares se anunciam como ser-aí-com. O ser-com é uma dinâmica difusiva de relações, é a forma como o ser humano vive, convive e se relaciona. Como ser-com, o acompanhante é co-pre-sença no mundo hospitalar onde vive e convive com outros acompanhantes e outros adolescentes hospitalizados. Assim, também não está só. E estando em com-panhia do filho internado demonstra seu cuidado, sua relação com o outro, sendo orientada pela paciência. O cuidar é visto como um mediador da existência humana e ainda, como estrutura fundante do existir. Mas, teme por seu filho, por estar doente e internado, manifestando o temor por sua vida e o seu sofrimento, pois o filho não pode ser como todo-mundo. Sabendo que no mundo público seu filho é diferente, e pode não-ser-mais-adolescente manifesta-se na impessoalidade e recorre à Deus. CONCLUSÕES: Para o profissional de enfermagem, ao ouvir os acompanhantes dos adolescentes hospitalizados, percebe-se o quão primordial é ouvi-los em suas expectativas, medos e desejos, e a partir de suas falas implementar o cuidado extensivo àquele que se encontra na condição de familiar, mas que também sofre e precisa de cuidados. Desenvolver o cuidado utilizando os princípios da humanização e avaliar essas ações não só pelo olhar técnico, leva a refletir sobre a possibilidade de desenvolver atividades com esse grupo a fim de gerar práticas promotoras do seu bem-estar, levando à melhoria de sua saúde. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro necessita acolher os acompanhantes bem como orientá-los em sua adaptação ao processo de hospitalização do filho, objetivando favorecer o vínculo com os profissionais a fim de fortalecer o processo terapêutico e buscar a melhor e mais rápida recuperação da saúde do adolescente. Sendo assim, destacamos a relevância do estudo tanto no âmbito educativo, subsidiando a assistência, o ensino, o incentivo à pesquisa e à extensão, quanto no âmbito assistencial que servirá de instrumento para uma assistência de qualidade, fazendo uso de uma visão holística, entendendo e valorizando o papel do acompanhante na recuperação do adolescente hospitalizado.
Referências:
ALMEIDA, I.S.; RODRIGUES, B.M.R.D. e SIMÕES, S.M.F. Desvelando o Cotidiano do Adolescente Hospitalizado. Rev. Bras. Enferm. [On Line]. 2005, Vol.58, N.2.
ARMOND, L.C. e BOEMER, M.R. Convivendo com a Hospitalização do Filho Adolescente. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [On Line]. 2004, Vol.12, N.6.
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 12ª ed. Vol. I. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002. |
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Desta forma, buscamos compreender como seria o significado da hospitalização para os acompanhantes e nosso olhar atentivo nos conduziu a ir além, e uma interrogativa emergiu de nossa prática cotidiana: O que sentem os acompanhantes destes adolescentes? O sentir dos pais ou de quem, simbolicamente, representa a vinculação familiar ao vivenciar a doença e a internação de um filho adolescente, realmente nos despertou bastante interesse. Com isso, na vivência da atuação hospitalar, levantamos algumas dificuldades: como a dificuldade de compreensão do acompanhante sobre as necessidades de alguns procedimentos médicos e de enfermagem; de adaptação dos mesmos às normas hospitalares; dúvidas no papel de acompanhamento do tratamento; a presença de hábitos não compatíveis com o ambiente hospitalar; tensão no intercurso entre acompanhantes e membros do grupo de profissionais, entre outras. Estudos com adolescentes e seus familiares têm mostrado que a doença e a hospitalização afeta não apenas aos jovens, mas a todos os membros da família (ARMOND e BOEMER, 2004). O adolescente enfrenta a experiência da hospitalização de forma muito intensa, pois no ambiente hospitalar é inevitável a subordinação do corpo ao desconhecido, a vivência de emoções de sofrimento, de terapêuticas dolorosas e até mesmo da morte (Almeida, Rodrigues e Simões, 2005). O acompanhante passa, então, a representar o elo entre o ambiente hospitalar e familiar. A nossa principal expectativa com este estudo foi destacar e valorizar a importância dos acompanhantes na recuperação e na preservação do bem estar dos adolescentes hospitalizados, tentando compreender os sentimentos desses acompanhantes, oferecendo uma atenção diferenciada, individualizada, respeitando as limitações e fraquezas de cada ser. Por isso, devemos nos sensibilizar tentando compreender as vivências do acompanhante, qualificando-os como colaboradores para o sucesso da terapêutica, ofertando, assim, uma assistência livre de pré-julgamentos. E por esta razão nos vimos impulsionados a estudar este fenômeno que é o significado da hospitalização dos acompanhantes desses adolescentes hospitalizados, recorrendo a instrumentos que nos fizessem apropriar de conhecimentos sobre o tema. Assim, esse estudo apresenta relevância pela possibilidade de estabelecer as demandas dos acompanhantes e consequentemente o planejamento de uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades dessa população tão peculiar, valorizando o papel fundamental que este acompanhante exerce no restabelecimento do adolescente, ao dar-lhe voz. Nesse contexto, o objeto do estudo é o significado da hospitalização do adolescente para o acompanhante hospitalar. OBJETIVO: compreender o significado da hospitalização do adolescente para seu acompanhante hospitalar. METODOLOGIA: Este estudo é de natureza qualitativa, utilizando como abordagem teórico-filosófica e metodológica a fenomenologia, norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Os sujeitos da pesquisa foram 10 familiares que acompanham os adolescentes internados na enfermaria do Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, cenário escolhido para a realização deste estudo. A entrevista fenomenológica, permeada pela subjetividade foi realizada individualmente e as questões norteadoras, que serviram de base para a análise fenomenológica, foram: como é para você ter seu (sua) filho(a) internado (a)? Descreva o que significa ter seu filho(a) adolescente hospitalizado(a). Ao propor investigar o universo dos acompanhantes, indo além das aparências, aproximando-se das experiências humanas, optou-se pelo estudo fenomenológico, visto que essa metodologia nos dá a possibilidade de aproximação do ser e de seu mundo, ou seja, do fenômeno vivenciado, compreendendo os significados atribuídos dentro de seu vivido. Assim, buscou-se conhecer algumas facetas da vivência do ser-acompanhante no cotidiano da hospitalização do seu filho adolescente. Enquanto modalidade de pesquisa qualitativa, a fenomenologia procura compreender o fenômeno não se preocupando com explicações e generalizações. O pesquisador ao iniciar seu estudo não parte de um problema, mas busca conduzi-lo apartir de uma interrogação sobre um fenômeno, o qual precisa estar sendo vivenciado ou ter sido já vivido pelo sujeito. A fim de alcançar a clarificação do fenômeno, foi utilizada a abordagem norteada pelos conceitos do filósofo Martin Heidegger. Heidegger que enfoca a idéia da vida e alude ao modo de existir do homem como uma exigência própria da fenomenologia. Desta maneira, para ele o ponto de partida dessa corrente filosófica é a experiência humana, através das vivências do ser-aí. O ser-aí (Dasein) significa o modo de existir do homem vinculado a temporalidade, no qual o ser não se deixa revelar a si próprio, senão a partir do tempo (HEIDEGGER, 2002). O ser ocorre no tempo, e o fato de existir no tempo o leva a constantes mudanças, propiciando novas possibilidades e convivendo com elas à medida que continua existindo. A identidade dos entrevistados foi preservada e o anonimato, garantido através da escolha de um pseudônimo de nomes de anjos. Além disso, foi esclarecido que a participação na pesquisa era voluntária e que o entrevistado poderia desistir do estudo a qualquer momento sem sofrer nenhuma penalidade. Dessa forma, foram assegurados os princípios éticos de liberdade e não-maleficência. As entrevistas foram gravadas para que não se perdesse a subjetividade do encontro fenomenológico e encerradas após evidenciar-se convergências nos relatos para se alcançar a compreensão vaga e mediana, construir as unidades de significado e chegar à hermenêutica heideggeriana. RESULTADOS: Numa compreensão vaga e mediana, os acompanhantes familiares, ao falarem sobre o significado da hospitalização do filho adolescente revelam que está sendo complicado, difícil, porque a doença leva o filho a fazer exames, passar por cirurgias, sentir dores, sofrer, sendo internado várias vezes. Mas, ao mesmo tempo, sinalizam que sabem que é bom estar por perto, poder ajudar quando o filho mais precisa. Às vezes sentem-se sozinhos, culpados, tendo que se dividir e fazer escolhas, entre o filho adolescente internado, os filhos que ficaram em casa e o esposo(a), sacrificando uma parte para atender outra que é prioridade. Os acompanhantes referem que se sentem apreensivos, passando pelo sofrimento da internação do filho adolescente que não pode ser como os outros, não pode jogar, dançar, ir à festas, passear, por estar internado. O que ameniza é saber que, como acompanhantes, podem ficar 24 horas com o filho e que ele pode ter visitas todos os dias, e é o que ajuda o adolescente a se recuperar. Revelam que embora tenham medo de perder o filho, acreditam em Deus e esperam que o filho fique curado. Assim, os acompanhantes-familiares se anunciam como ser-aí-com. O ser-com é uma dinâmica difusiva de relações, é a forma como o ser humano vive, convive e se relaciona. Como ser-com, o acompanhante é co-pre-sença no mundo hospitalar onde vive e convive com outros acompanhantes e outros adolescentes hospitalizados. Assim, também não está só. E estando em com-panhia do filho internado demonstra seu cuidado, sua relação com o outro, sendo orientada pela paciência. O cuidar é visto como um mediador da existência humana e ainda, como estrutura fundante do existir. Mas, teme por seu filho, por estar doente e internado, manifestando o temor por sua vida e o seu sofrimento, pois o filho não pode ser como todo-mundo. Sabendo que no mundo público seu filho é diferente, e pode não-ser-mais-adolescente manifesta-se na impessoalidade e recorre à Deus. CONCLUSÕES: Para o profissional de enfermagem, ao ouvir os acompanhantes dos adolescentes hospitalizados, percebe-se o quão primordial é ouvi-los em suas expectativas, medos e desejos, e a partir de suas falas implementar o cuidado extensivo àquele que se encontra na condição de familiar, mas que também sofre e precisa de cuidados. Desenvolver o cuidado utilizando os princípios da humanização e avaliar essas ações não só pelo olhar técnico, leva a refletir sobre a possibilidade de desenvolver atividades com esse grupo a fim de gerar práticas promotoras do seu bem-estar, levando à melhoria de sua saúde. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro necessita acolher os acompanhantes bem como orientá-los em sua adaptação ao processo de hospitalização do filho, objetivando favorecer o vínculo com os profissionais a fim de fortalecer o processo terapêutico e buscar a melhor e mais rápida recuperação da saúde do adolescente. Sendo assim, destacamos a relevância do estudo tanto no âmbito educativo, subsidiando a assistência, o ensino, o incentivo à pesquisa e à extensão, quanto no âmbito assistencial que servirá de instrumento para uma assistência de qualidade, fazendo uso de uma visão holística, entendendo e valorizando o papel do acompanhante na recuperação do adolescente hospitalizado. Referências: ALMEIDA, I.S.; RODRIGUES, B.M.R.D. e SIMÕES, S.M.F. Desvelando o Cotidiano do Adolescente Hospitalizado. Rev. Bras. Enferm. [On Line]. 2005, Vol.58, N.2. ARMOND, L.C. e BOEMER, M.R. Convivendo com a Hospitalização do Filho Adolescente. Rev. Latino-Am. Enfermagem. [On Line]. 2004, Vol.12, N.6. HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. 12ª ed. Vol. I. Petrópolis (RJ): Vozes; 2002.http://200.156.24.158/cuidadofundamental/article/view/994Acompanhantes de PacientesAdolescente HospitalizadoCuidados de Enfermagem. |
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