Unidades Básicas de Saúde em Teresina-PI e o acesso da população LGBT: o que pensam os médicos?
Este estudo teve como objetivo investigar a percepção de médicos de Unidades Básicas de Saúde de Teresina, considerada uma das mais homofóbicas capitais brasileiras, sobre o acesso e qualidade da atenção à população LGBT. Trata-se de uma análise qualitativa de discurso sobre entrevistas semiestrutu...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade de Brasília
2017-11-01
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author | Edson Oliveira Pereira Breno de Oliveira Ferreira Gabriella Sorgatto do Amaral Camila Vital Cardoso Claudio Fortes Garcia Lorenzo |
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description | Este estudo teve como objetivo investigar a percepção de médicos de Unidades Básicas de Saúde de Teresina, considerada uma das mais homofóbicas capitais brasileiras, sobre o acesso e qualidade da atenção à população LGBT. Trata-se de uma análise qualitativa de discurso sobre entrevistas semiestruturadas com profissionais médicos de sete unidades de saúde selecionadas por sorteio entre as 22 existentes na cidade e fundamentada no método hermenêutico-dialético. Quatro principais categorias analíticas emergiram: 1. Percepção confusa entre universalidade e equidade, 2. Patologização e percepção de anormalidade na condição, 3. Negação de barreira ao acesso e imputabilidade da ausência de procura do serviço aos próprios sujeitos, e 4. Baixa demanda do grupo LGBT ou invisibilidade da condição. Conclui-se que um dos principais desafios à implementação da política nacional de saúde dirigida a esta população continua sendo os estigmas e preconceitos incorporados nas subjetividades dos profissionais, os quais dificultam a compreensão de direitos e as razões da existência de políticas compensatórias. |
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institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1982-8829 |
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publishDate | 2017-11-01 |
publisher | Universidade de Brasília |
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spelling | doaj.art-6fc5ce8f3b2f41849e790f8464d8c7cd2022-12-21T17:45:28ZengUniversidade de BrasíliaTempus Actas de Saúde Coletiva1982-88292017-11-01111516710.18569/tempus.v11i1.18121369Unidades Básicas de Saúde em Teresina-PI e o acesso da população LGBT: o que pensam os médicos?Edson Oliveira Pereira0Breno de Oliveira Ferreira1Gabriella Sorgatto do Amaral2Camila Vital Cardoso3Claudio Fortes Garcia Lorenzo4Analista Clínico, Mestre em Saúde Coletiva e doutorando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Brasília.Psicologo, especialista em Saúde da Família, mestre em Ciências da Saúde pela UFPI e doutorando em Saúde pela Fio Cruz.Enfermeira, especialista em Saúde da Família e mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília.Médica pediatra do Hospital Universitário de Brasília.Médico, docente do Departamento de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Universidade de BrasíliaEste estudo teve como objetivo investigar a percepção de médicos de Unidades Básicas de Saúde de Teresina, considerada uma das mais homofóbicas capitais brasileiras, sobre o acesso e qualidade da atenção à população LGBT. Trata-se de uma análise qualitativa de discurso sobre entrevistas semiestruturadas com profissionais médicos de sete unidades de saúde selecionadas por sorteio entre as 22 existentes na cidade e fundamentada no método hermenêutico-dialético. Quatro principais categorias analíticas emergiram: 1. Percepção confusa entre universalidade e equidade, 2. Patologização e percepção de anormalidade na condição, 3. Negação de barreira ao acesso e imputabilidade da ausência de procura do serviço aos próprios sujeitos, e 4. Baixa demanda do grupo LGBT ou invisibilidade da condição. Conclui-se que um dos principais desafios à implementação da política nacional de saúde dirigida a esta população continua sendo os estigmas e preconceitos incorporados nas subjetividades dos profissionais, os quais dificultam a compreensão de direitos e as razões da existência de políticas compensatórias.http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1812Identidade SexualPolíticas Públicas De SaúdeEquidade Em SaúdeHomossexualidade. |
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