Summary: | O presente artigo busca refletir sobre relações entre atores que realizam o intercâmbio comunicacional utilizando a forma imagem-texto a partir de emojis, que servem não apenas para transmitir significados, mas para simplificar a comunicação, gerando uma economia da atenção do sujeito diante de várias demandas informacionais. Discute conceitos de estética e de sociedade tecnologizada, empregando como referencial teórico pressupostos de Umberto Eco, Paul Virilio, Néstor Canclini, Pierre Lévy, Christoph Türcke e Hans Ulrich Gumbrecht. Entende-se que o emoji incorpora a agilidade na emissão à necessidade de síntese do sujeito comunicante, reunindo atributos para se tornar uma nova estética narrativa. Para comprovar essa hipótese, utiliza-se como metodologia a realização de dois Grupos Focais, realizados entre abril e maio de 2016, com profissionais de Comunicação e Marketing que usam o WhatsApp no trabalho. Observa-se que mesmo em ambientes organizacionais esses símbolos fazem parte da conversa e, cada vez mais, cultura, comunicação e sociedade sobrepõem-se.
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