A prática de ensino supervisionada em Portugal: vozes e posicionamentos do(as) estudantes-estagiários(as)

Resumo Neste artigo, propõe-se analisar as concepções de 115 estudantes que frequentam os mestrados de formação de educadores(as) de infância e professores(as) do 1° e do 2° ciclo do ensino básico, em Portugal continental, procurando perceber o que pensam e como se posicionam em relação à prática de...

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Main Authors: Carolina Gonçalves, Catarina Tomás
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação
Series:Educação e Pesquisa
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/pdf/ep/v45/1678-4634-ep-45-e211842.pdf
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spelling doaj.art-7030df84b5a24c1498018ca2de6670922023-08-02T07:54:57ZengUniversidade de São Paulo, Faculdade de EducaçãoEducação e Pesquisa1678-463410.1590/s1678-4634201945211842A prática de ensino supervisionada em Portugal: vozes e posicionamentos do(as) estudantes-estagiários(as)Carolina GonçalvesCatarina TomásResumo Neste artigo, propõe-se analisar as concepções de 115 estudantes que frequentam os mestrados de formação de educadores(as) de infância e professores(as) do 1° e do 2° ciclo do ensino básico, em Portugal continental, procurando perceber o que pensam e como se posicionam em relação à prática de ensino supervisionada (PES). Metodologicamente, o inquérito por questionário aplicado é a referência empírica central e os resultados permitem identificar seis dimensões relativamente à PES: i) os significados atribuídos; ii) os modelos pedagógicos ou curriculares privilegiados; iii) as áreas científicas e referenciais de suporte; iv) as reflexões escritas; v) os pontos fortes e pontos fracos; e vi) as propostas de alteração à PES no atual plano de estudos. Os resultados possibilitam desenhar um retrato que é simultaneamente marcado pela cristalização – no que diz respeito aos referenciais teóricos mobilizados pelos(as) estudantes nas suas reflexões sobre a PES, à coexistência de modelos pedagógicos ou curriculares híbridos, inexistentes ou desvalorizados e à permanência do duo psicologia e pedagogia, na sua versão clássica, sem que se mobilizem outra áreas de conhecimento – e pela descristalização – no que diz respeito ao reconhecimento do lugar central que a PES ocupa na sua formação profissional, pela mobilização da fundamentação teórica que a maioria dos(as) estudantes afirma convocar aquando da realização das reflexões escritas e a estarem conscientes acerca do que precisam para um desenvolvimento efetivo da profissionalidade docente.http://www.scielo.br/pdf/ep/v45/1678-4634-ep-45-e211842.pdfFormação de educadores(as) e professores(as) do 1° e do 1° ciclo do ensino básicoEstudantes do ensino superiorConcepçõesPrática de ensino supervisionada
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