AS OBRIGAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS DO ORTODONTISTA NO PÓSTRATAMENTO

Nos últimos 10 anos vêm sendo muito freqüentes os processos contra cirurgiõesdentistas em geral. Muitas vezes esses processos são causados por erros profissionais, descuidos com tratamento e, com os maus preenchimentos de fichas e prontuários. Nessa circunstância o profissional fica sem possibilida...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: CAMILA ANSELMO SILVA, ISMAR EDUARDO MARTINS FILHO, GUSTAVO SILVA SIÉCOLA, LEOPOLDINO CAPELOZZA FILHO, SÍLVIA HELENA DE CARVALHO SALLES-PERES, ARSENIO SALLES-PERES
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uningá 2011-12-01
Series:Revista Uningá
Online Access:https://revista.uninga.br/uninga/article/view/985
Description
Summary:Nos últimos 10 anos vêm sendo muito freqüentes os processos contra cirurgiõesdentistas em geral. Muitas vezes esses processos são causados por erros profissionais, descuidos com tratamento e, com os maus preenchimentos de fichas e prontuários. Nessa circunstância o profissional fica sem possibilidade de qualquer defesa. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo alertar e nortear os profissionais de Odontologia, principalmente os especialistas em ortodontia, no correto e completo preenchimento e armazenamento de prontuários. Mesmo sendo esses profissionais, os que têm o mais consistente protocolo de documentação de seus pacientes, é preciso atenção com sua qualidade. O ortodontista também tem, perante a maioria dos magistrados, uma obrigação de resultado, embora isto seja questionado por juristas e profissionais da Odontologia, pois está se trabalhando com um humano, com mudanças biológicas acontecendo o tempo todo. Desta forma, a previsão de um resultado final de forma categórica pode levar a insatisfação do profissional e criar uma falsa expectativa ao paciente, logo o ortodontista deve sempre estar atualizado e em contato com as leis vigentes para evitar ser processado pelos seus pacientes, por insatisfação com o resultado do tratamento, sendo que, o próprio paciente pode ser o responsável pelas alterações (recidiva e instabilidade) pós-tratamento.
ISSN:2318-0579