Acúmulo de massa seca na soja em resposta a aplicação foliar com silício sob condições de déficit hídrico

A adubação foliar com silício tem promovido diversas ações benéficas às plantas, dentre elas está a maior tolerância à deficiência hídrica, contudo, para a cultura da soja, são escassas informações destes benefícios nesta condição. Assim, objetivou-se, neste estudo, avaliar o efeito da aplicação de...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Paulo Eduardo Teodoro, Larissa Pereira Ribeiro, Elisa Pereira de Oliveira, Caio Cézar Guedes Corrêa, Francisco Eduardo Torres
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2014-09-01
Series:Bioscience Journal
Subjects:
Online Access:https://seer-dev.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22283
Description
Summary:A adubação foliar com silício tem promovido diversas ações benéficas às plantas, dentre elas está a maior tolerância à deficiência hídrica, contudo, para a cultura da soja, são escassas informações destes benefícios nesta condição. Assim, objetivou-se, neste estudo, avaliar o efeito da aplicação de silício, via foliar, no acúmulo de massa seca da soja em seus estádios reprodutivos, onde a cultura sofreu deficiência hídrica durante os mesmos. O experimento foi realizado no setor de Fitotecnia da Unidade Universitária de Aquidauana - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram representadas pela cultivar de soja 5DR615, as subparcelas consistiram na aplicação (com e sem) de silício, cuja fonte utilizada foi o KSi. Mensurou-se a altura e identificou-se o estádio de desenvolvimento de todas as plantas, separando-as em haste + ramos, folhas + pecíolos, cápsulas de vagens e sementes, para avaliação quanto ao acúmulo de matéria seca. Em condições de déficit hídrico, a aplicação foliar de silício na soja proporcionou um desenvolvimento normal das plantas, gerando maior acúmulo de massa seca de haste + ramos, folhas + pecíolos, cápsulas de vagens e sementes durante toda sua fase reprodutiva, sendo os maiores valores obtidos no estádio R6 (35 dias após R2).
ISSN:1981-3163