Resposta de diferentes genótipos de tangerinas e seus híbridos à inoculação in vitro e in vivo de Alternaria alternata Response of different tangerine varieties and hybrids to in vitro and in vivo inoculation of Alternaria alternata
A severidade da mancha-marrom de alternária nos pomares brasileiros de tangerinas tem causado sérias preocupações aos citricultores, devido aos prejuízos em plantios comerciais de variedades suscetíveis, como a tangerina Ponkan e o tangor Murcott. Para avaliar a resposta de diferentes genótipos ao f...
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Format: | Article |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Fruticultura
2010-09-01
|
Series: | Revista Brasileira de Fruticultura |
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author | Fernando Alves Azevedo Denis Augusto Polydoro Marines Bastianel Katia Cristina Kupper Rodrigo Makowiecky Stuart Francelino Pereira Costa Rose Mary Pio |
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description | A severidade da mancha-marrom de alternária nos pomares brasileiros de tangerinas tem causado sérias preocupações aos citricultores, devido aos prejuízos em plantios comerciais de variedades suscetíveis, como a tangerina Ponkan e o tangor Murcott. Para avaliar a resposta de diferentes genótipos ao fungo, foram realizadas inoculações de Alternaria alternata in vitro e in vivo, em 54 diferentes genótipos de tangerinas e seus híbridos, selecionados no Banco Ativo de Germoplasma de Citros do Centro APTA Citros Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico, em Cordeirópolis-SP, visando a encontrar variedades resistentes. Para isso, inicialmente, testes de patogenicidade foram realizados com dez isolados de A. alternata para a seleção dos mais agressivos. Posteriormente, foram realizadas inoculações em folhas destacadas e em plântulas e, aos dois (in vitro) e três (in vivo) dias após, fez-se a contagem do número de lesões/folha e a estimativa da severidade da doença com auxílio de escala diagramática (in vivo). A maior parte dos genótipos apresentou sintomas da doença, porém com diferentes graus de suscetibilidade. Genótipos como a tangerina Sul da África e o tangelo Orlando foram os mais suscetíveis. Por outro lado, o grupo das satsumas e mexericas, assim como algumas tangerinas mostraram-se resistentes, indicando novas opções para a citricultura nacional.<br>The confirmation of a new disease in the Brazilian tangerine orchards, the alternaria brown spot, has been concerning citrus growers because of the serious damages to commercial crops of susceptible varieties, such as Ponkan tangerine and Murcott tangor. In this research, in vitro and in vivo inoculations of Alternaria alternata fungus were held in 54 different varieties of the tangerine group selected from the Citrus Germoplasm Bank of Centro APTA Citros Sylvio Moreira, Instituto Agronomico, Cordeirópolis, State of São Paulo, Brazil, aiming to find varieties with more resistance. First, a pathogenicity test with ten different A. alternata isolates was made to select the most aggressive one. After this, inoculations in detached leaves and seedlings were held and, approximately two (in vitro) and three (in vivo) days after, the number of lesions in each leaf was counted, and the disease severity estimated with diagrammatic scale help (in vivo). More than a half of varieties showed symptoms of the disease, however with different levels of susceptibility. Varieties like South African tangerine and Orlando tangelo were the most susceptible; on the other hand the satsumas and willow leaf group and some tangerines, like Thomas and Fremont, showed resistance, indicating new options to the brazilian citriculture. |
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