PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO

O cenário atual mostra que há um estímulo para o resgate das práticas integrativas e complementares como forma de resolução e tratamento de condições de saúde que até então não faziam parte do contexto hospitalar. Paralelo a isso, existe o conceito de Medicalização Social, que consiste em um fenôme...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Priscila Martins Mendes, Ingrid Moura de Abreu, Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uningá 2019-09-01
Series:Revista Uningá
Subjects:
Online Access:https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2949
Description
Summary:O cenário atual mostra que há um estímulo para o resgate das práticas integrativas e complementares como forma de resolução e tratamento de condições de saúde que até então não faziam parte do contexto hospitalar. Paralelo a isso, existe o conceito de Medicalização Social, que consiste em um fenômeno complexo que compreende a incorporação de normas de condutas biomédicas na cultura geral e a redefinição de experiências humanas como problemas médicos. Este artigo trata-se de um estudo reflexivo que objetivou compreender as práticas integrativas e complementares como alternativa à medicalização social. As Práticas Integrativas e Complementares configuram recursos terapêuticos que estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde. Observou-se que as terapias complementares funcionam como uma estratégia de (des)medicalização social. O fenômeno da medicalização social ainda apresenta-se forte nos serviços de saúde. Na literatura, experiências exitosas no campo da atenção básica mostram que os profissionais ainda precisam de aprimoramento e empoderamento para a aplicabilidade dessas práticas. Apesar dos conhecimentos que se tem sobre a temática, faz-se necessário que o olhar esteja voltado para o cuidado holístico que aborde as questões sociais, morais e culturais envolvidas no processo do adoecimento.
ISSN:2318-0579