PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO

O cenário atual mostra que há um estímulo para o resgate das práticas integrativas e complementares como forma de resolução e tratamento de condições de saúde que até então não faziam parte do contexto hospitalar. Paralelo a isso, existe o conceito de Medicalização Social, que consiste em um fenôme...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Priscila Martins Mendes, Ingrid Moura de Abreu, Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uningá 2019-09-01
Series:Revista Uningá
Subjects:
Online Access:https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2949
_version_ 1811211770812956672
author Priscila Martins Mendes
Ingrid Moura de Abreu
Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino
author_facet Priscila Martins Mendes
Ingrid Moura de Abreu
Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino
author_sort Priscila Martins Mendes
collection DOAJ
description O cenário atual mostra que há um estímulo para o resgate das práticas integrativas e complementares como forma de resolução e tratamento de condições de saúde que até então não faziam parte do contexto hospitalar. Paralelo a isso, existe o conceito de Medicalização Social, que consiste em um fenômeno complexo que compreende a incorporação de normas de condutas biomédicas na cultura geral e a redefinição de experiências humanas como problemas médicos. Este artigo trata-se de um estudo reflexivo que objetivou compreender as práticas integrativas e complementares como alternativa à medicalização social. As Práticas Integrativas e Complementares configuram recursos terapêuticos que estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde. Observou-se que as terapias complementares funcionam como uma estratégia de (des)medicalização social. O fenômeno da medicalização social ainda apresenta-se forte nos serviços de saúde. Na literatura, experiências exitosas no campo da atenção básica mostram que os profissionais ainda precisam de aprimoramento e empoderamento para a aplicabilidade dessas práticas. Apesar dos conhecimentos que se tem sobre a temática, faz-se necessário que o olhar esteja voltado para o cuidado holístico que aborde as questões sociais, morais e culturais envolvidas no processo do adoecimento.
first_indexed 2024-04-12T05:18:10Z
format Article
id doaj.art-70abc680b4d943d69c6c04b43f2adb76
institution Directory Open Access Journal
issn 2318-0579
language English
last_indexed 2024-04-12T05:18:10Z
publishDate 2019-09-01
publisher Editora Uningá
record_format Article
series Revista Uningá
spelling doaj.art-70abc680b4d943d69c6c04b43f2adb762022-12-22T03:46:34ZengEditora UningáRevista Uningá2318-05792019-09-0156S6PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃOPriscila Martins Mendes0Ingrid Moura de Abreu1Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino2Universidade Federal do PiauíUniversidade Federal do PiauíUniversidade Federal do Piauí O cenário atual mostra que há um estímulo para o resgate das práticas integrativas e complementares como forma de resolução e tratamento de condições de saúde que até então não faziam parte do contexto hospitalar. Paralelo a isso, existe o conceito de Medicalização Social, que consiste em um fenômeno complexo que compreende a incorporação de normas de condutas biomédicas na cultura geral e a redefinição de experiências humanas como problemas médicos. Este artigo trata-se de um estudo reflexivo que objetivou compreender as práticas integrativas e complementares como alternativa à medicalização social. As Práticas Integrativas e Complementares configuram recursos terapêuticos que estimulam os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde. Observou-se que as terapias complementares funcionam como uma estratégia de (des)medicalização social. O fenômeno da medicalização social ainda apresenta-se forte nos serviços de saúde. Na literatura, experiências exitosas no campo da atenção básica mostram que os profissionais ainda precisam de aprimoramento e empoderamento para a aplicabilidade dessas práticas. Apesar dos conhecimentos que se tem sobre a temática, faz-se necessário que o olhar esteja voltado para o cuidado holístico que aborde as questões sociais, morais e culturais envolvidas no processo do adoecimento. https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2949Terapias complementares. Medicalização. Qualidade de Vida.
spellingShingle Priscila Martins Mendes
Ingrid Moura de Abreu
Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO
Revista Uningá
Terapias complementares. Medicalização. Qualidade de Vida.
title PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO
title_full PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO
title_fullStr PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO
title_full_unstemmed PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO
title_short PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES PARA A (DES)MEDICALIZAÇÃO SOCIAL: UM ESTUDO DE REFLEXÃO
title_sort praticas integrativas e complementares para a des medicalizacao social um estudo de reflexao
topic Terapias complementares. Medicalização. Qualidade de Vida.
url https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2949
work_keys_str_mv AT priscilamartinsmendes praticasintegrativasecomplementaresparaadesmedicalizacaosocialumestudodereflexao
AT ingridmouradeabreu praticasintegrativasecomplementaresparaadesmedicalizacaosocialumestudodereflexao
AT fernandavaleriasilvadantasavelino praticasintegrativasecomplementaresparaadesmedicalizacaosocialumestudodereflexao