Óbitos infantis por causas evitáveis na Região de Saúde do Extremo Oeste de Santa Catarina
A discussão e a produção científica sobre os óbitos infantis evitáveis têm despertado atenção pela intrínseca associação com a qualidade dos serviços de saúde e os determinantes sociais. Sua análise, no âmbito do SUS, subsidia a gestão e o planejamento de intervenções de promoção e prevenção em saú...
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Format: | Article |
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Published: |
Centro Universitário São Camilo
2020-10-01
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Series: | O Mundo da Saúde |
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Online Access: | https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/983 |
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author | Rosana da Silva Sirlei Favero Cetolin Carina Rossoni Elcio Luiz Bonamigo Vilma Beltrame Franciane Barbieri |
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A discussão e a produção científica sobre os óbitos infantis evitáveis têm despertado atenção pela intrínseca associação
com a qualidade dos serviços de saúde e os determinantes sociais. Sua análise, no âmbito do SUS, subsidia a gestão e o
planejamento de intervenções de promoção e prevenção em saúde direcionadas às crianças. Deste modo, o presente
estudo teve por objetivo analisar a ocorrência de óbitos infantis por causas evitáveis na Região de Saúde do Extremo
Oeste de Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada entre os meses de julho e dezembro de 2019, em fontes
secundárias, nas declarações de óbito, declaração de nascido vivo e fichas de investigação do óbito infantil relativas
ao período de 01/01/2018 à 31/12/2018. As informações obtidas foram analisadas através de estatística descritiva. O
instrumento de análise da evitabilidade foi a Lista Brasileira de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema
Único de Saúde. De um total de 3.046 nascimentos, verificados no período analisado, ocorreram 62 óbitos, dentre
os quais, 25 óbitos fetais (40,32%) e 37 óbitos infantis (59,67%). Com uma Taxa de Mortalidade Infantil estimada em
12,14, houve predomínio de óbitos fetais (40,32%) e neonatais precoces (29,03%). Quanto à evitabilidade 40 (64%)
óbitos foram classificados como evitáveis, 14 (23%) não evitáveis e 8 (13%) tiveram causas mal definidas. As causas
reduzíveis por adequada atenção à mulher na gestação destacaram-se como principal componente na mortalidade
infantil. Nossos resultados demonstram que há comprometimento da qualidade dos cuidados pré-natais e neonatais e
evidenciam a importância de direcionar atenção e investimentos para a melhoria destes cuidados.
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