Summary: | Com o fim da pandemia de Covid-19, surge um novo fenômeno entre os jovens trabalhadores: o "Quiet Quitting". Este artigo analisa a "saída silenciosa" enquanto possível resistência ao estranhamento, liberdade negativa, empreendedorismo-de-si e desigualdades, contrastando-a com as práticas históricas dos movimentos grevistas. Conjecturamos que o Quiet Quitting, como ação neutralizada no individual, se enquadra no Realismo Capitalista. Defendemos, pois, que o anticapitalismo e sofrimento proletário por detrás desses atos seriam melhores sublimados pela camaradagem e práxis revolucionária.
Palavras-chave: Quiet Quitting; Capitalismo; Camaradagem; Trabalho; Greve.
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