Quando a música fala pela personagem

Há uma tendência no cinema brasileiro contemporâneo de filmes românticos em que a música popular brasileira tem protagonismo e é o eixo da trama, costurando o desenrolar da narrativa. É o caso dos três filmes que serão analisados neste artigo: Paraíso Perdido (2018), de Monique Gardenberg; Todas as...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Breno Mota Alvarenga, Fernando Morais da Costa
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 2022-06-01
Series:Revista Eco-Pós
Subjects:
Online Access:https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/27833
Description
Summary:Há uma tendência no cinema brasileiro contemporâneo de filmes românticos em que a música popular brasileira tem protagonismo e é o eixo da trama, costurando o desenrolar da narrativa. É o caso dos três filmes que serão analisados neste artigo: Paraíso Perdido (2018), de Monique Gardenberg; Todas as Canções de Amor (2018), de Joana Mariani e Música para Morrer de Amor (2019), de Rafael Gomes. Levando em consideração que a canção popular tem um texto poético associado a si, o objetivo é analisar o uso dessas canções amorosas como sub-roteiro de filmes brasileiros contemporâneos, ajudando a contar a história de amor dos pares amorosos e a revelar traços das suas personalidades. Observaremos como nos três filmes há uma crise entre o desejo pelo amor romântico (explicitado pelas músicas) e o amor contemporâneo, marcado pela fluidez, independência e descrença no casamento.
ISSN:2175-8689