Epilepsia tardia: estudo clínico-eletrencefalográfico de 134 casos
De um total de 1.217 pacientes epilépticos foram estudados 134 casos (11%) com doença iniciada após os 30 anos. Todos os pacientes eram normais do ponto de vista neurológico, sem sinais ou sintomas de hipertensão intracraniana. Foi feita investigação no que se refere aos antecedentes. Todos os pacie...
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Format: | Article |
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Published: |
Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1972-06-01
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Series: | Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
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author | Luís Marques-Assis Alberto J. Pereira Pellegrino Agustin D'Onghia C. |
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spelling | doaj.art-7198d90bec674bec8629ff5374b8fe8d2022-12-22T01:17:26ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271972-06-0130211912510.1590/S0004-282X1972000200003S0004-282X1972000200003Epilepsia tardia: estudo clínico-eletrencefalográfico de 134 casosLuís Marques-Assis0Alberto J. Pereira Pellegrino1Agustin D'Onghia C.2Universidade de São PauloUniversidade de São PauloUniversidade de São PauloDe um total de 1.217 pacientes epilépticos foram estudados 134 casos (11%) com doença iniciada após os 30 anos. Todos os pacientes eram normais do ponto de vista neurológico, sem sinais ou sintomas de hipertensão intracraniana. Foi feita investigação no que se refere aos antecedentes. Todos os pacientes foram submetidos ao EEG e, 129 casos, ao exame do LCR. Os casos de epilepsia tardia foram estudados, comparativamente com os 1.217 de epilepsia em geral, do ponto de vista eletrencefalográfico, do tempo de doença, da freqüência das crises e da evolução com tratamento medicamentoso. A análise dos resultados obtidos permite as seguintes conclusões: 1) predominaram nos antecedentes o caráter familiar e o traumatismo craniano, em nenhum caso havendo referência a problemas de parto; 2) as crises convulsivas predominaram entre as manifestações (87% dos casos); 3) o tempo de doença foi menor no grupo com epilepsia tardia; 4) houve menor incidência das formas mais severas nas epilepsias tardias, o que traduz maior benignidade da doença quando iniciada após os 30 anos; 5) o exame do LCR foi normal em maior número de casos no grupo das epilepsias tardias em relação às epilepsias em geral; 6) houve maior número de casos com EEG normal e menor número com EEG difuso nas epilepsias tardias em relação às epilepsias em geral; 7) o início tardio da epilepsia não constitui fator que atue negativamente no prognóstico.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1972000200003&lng=en&tlng=en |
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