Comparação da destreza manual em indivíduos com lateralidade distinta

INTRODUÇÃO: A destreza manual pode ser definida como a habilidade e a facilidade na utilização das mãos, como escrever, dedilhar um instrumento musical, lançar e apanhar. A lateralidade pode ser conceituada como a preferência de utilização por um dos membros em detrimento ao outro e se confirma, po...

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Bibliographic Details
Main Authors: Lidiane Aparecida Fernandes, Wallace Tadeu Alves, Simara Regina de Oliveira Ribeiro, Lucas Savassi Figueiredo, Natália Fontes Alves Ambrósio, Crislaine Rangel Couto, Guilherme Menezes Lage
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual do Oeste do Paraná 2021-04-01
Series:Caderno de Educação Física e Esporte
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Online Access:https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/26831
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description INTRODUÇÃO: A destreza manual pode ser definida como a habilidade e a facilidade na utilização das mãos, como escrever, dedilhar um instrumento musical, lançar e apanhar. A lateralidade pode ser conceituada como a preferência de utilização por um dos membros em detrimento ao outro e se confirma, por exemplo, em indivíduos destros e canhotos, influenciando nos distintos desempenhos das mãos. OBJETIVO: Comparar a destreza manual em destros e canhotos através da tarefa de colocar e retirar pinos no Grooved Pegboard Test.  MÉTODOS: A amostra foi composta por 20 voluntários saudáveis, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 40 anos, dividida em dois grupos, sendo:  5 homens e 5 mulheres de população destra e 5 homens e 5 mulheres de população canhota. Referente ao índice de dominância lateral, os indivíduos destros apresentaram índice médio de 97% e os indivíduos canhotos de 91% no Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo. RESULTADOS: Na condição de colocar os pinos foram observadas diferenças entre as mãos dos destros [t(df=9)=-7,16; p=0,01] e dos canhotos [t(df=9)=4,80; p=0,01], o uso da mão preferida apresentou melhor desempenho relacionado ao uso da mão não preferida. Já para a condição de retirar os pinos não foram observadas diferenças entre as mãos direita e esquerda para os destros [t(df=9)=-1,96; p=0,08] e nem para os canhotos [t(df=9)=1,27; p=0,23]. Em relação ao índice de assimetria não foram observadas diferenças entre os grupos, apesar de parecer que as assimetrias se destacam em tarefas nas quais a demanda cognitiva é maior do que a demanda energética. CONCLUSÃO: O desempenho nas tarefas de destreza manual foi diferente para a mão preferida tanto para destros quanto para canhotos, sendo que a mão preferida apresentou melhor desempenho quando comparada à mão não preferida.
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spelling doaj.art-719a3076a21f4d5abb4b1dfc3f9f5d5b2023-11-07T11:39:45ZporUniversidade Estadual do Oeste do ParanáCaderno de Educação Física e Esporte2318-51042318-50902021-04-0119110.36453/cefe.2021191.a2683114950Comparação da destreza manual em indivíduos com lateralidade distintaLidiane Aparecida Fernandes0Wallace Tadeu Alves1Simara Regina de Oliveira Ribeiro2Lucas Savassi Figueiredo3Natália Fontes Alves Ambrósio4Crislaine Rangel Couto5Guilherme Menezes Lage6Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV), Governador ValadaresFaculdade de Ensino de Minas Gerais (FACEMG), Belo HorizonteUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo HorizonteUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo HorizonteCentro Universitário Una (UNA), Belo HorizonteCentro Universitário Metodista Izabela Hendrix (CEUMIH), Belo HorizonteUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte INTRODUÇÃO: A destreza manual pode ser definida como a habilidade e a facilidade na utilização das mãos, como escrever, dedilhar um instrumento musical, lançar e apanhar. A lateralidade pode ser conceituada como a preferência de utilização por um dos membros em detrimento ao outro e se confirma, por exemplo, em indivíduos destros e canhotos, influenciando nos distintos desempenhos das mãos. OBJETIVO: Comparar a destreza manual em destros e canhotos através da tarefa de colocar e retirar pinos no Grooved Pegboard Test.  MÉTODOS: A amostra foi composta por 20 voluntários saudáveis, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 40 anos, dividida em dois grupos, sendo:  5 homens e 5 mulheres de população destra e 5 homens e 5 mulheres de população canhota. Referente ao índice de dominância lateral, os indivíduos destros apresentaram índice médio de 97% e os indivíduos canhotos de 91% no Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo. RESULTADOS: Na condição de colocar os pinos foram observadas diferenças entre as mãos dos destros [t(df=9)=-7,16; p=0,01] e dos canhotos [t(df=9)=4,80; p=0,01], o uso da mão preferida apresentou melhor desempenho relacionado ao uso da mão não preferida. Já para a condição de retirar os pinos não foram observadas diferenças entre as mãos direita e esquerda para os destros [t(df=9)=-1,96; p=0,08] e nem para os canhotos [t(df=9)=1,27; p=0,23]. Em relação ao índice de assimetria não foram observadas diferenças entre os grupos, apesar de parecer que as assimetrias se destacam em tarefas nas quais a demanda cognitiva é maior do que a demanda energética. CONCLUSÃO: O desempenho nas tarefas de destreza manual foi diferente para a mão preferida tanto para destros quanto para canhotos, sendo que a mão preferida apresentou melhor desempenho quando comparada à mão não preferida. https://e-revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/26831Destreza manualLateralidadeControle motor.
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