O CONTEXTO TECTÔNICO DOS SISTEMAS AQÜÍFEROS GUARANI E SERRA GERAL EM SANTA CATARINA: UMA REVISÃO

O projeto SAG - PROJETO PARA A PROTEÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SISTEMA AQÜÍFERO GUARANI -, em desenvolvimento, representa uma oportunidade única para o crescimento e a sistematização do conhecimento sobre este que é considerado um dos mais importantes reservatórios de água subter...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luiz Fernando Scheibe, Ricardo César Aoki Hirata
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2008-09-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Subjects:
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23794
Description
Summary:O projeto SAG - PROJETO PARA A PROTEÇÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SISTEMA AQÜÍFERO GUARANI -, em desenvolvimento, representa uma oportunidade única para o crescimento e a sistematização do conhecimento sobre este que é considerado um dos mais importantes reservatórios de água subterrânea do planeta (HIRATA et al., 2006). De forma bem mais fragmentada, diversos estudos têm sido realizados sobre os recursos hídricos contidos nas rochas constituintes da Formação Serra Geral, cujas características hidrogeológicas diversificadas representam um enorme desafio para sua correta avaliação e compreensão. Apesar disso, tem sido relativamente freqüente encontrar, na literatura mais atual, a expressão “Sistema Aqüífero Serra Geral” (SASG), bem como evidências cada vez mais concretas de conectividade hidráulica entre esse sistema e o Sistema Aqüífero Guarani, especialmente nos estados de Santa Catarina, Paraná e do Rio Grande do Sul. A região Oeste dos dois primeiros estados, bem como a região Norte e Noroeste do Rio Grande do Sul, têm como principal fonte de águas subterrâneas o SASG, e a utilização das águas subterrâneas deste aqüífero tem crescido exponencialmente. Só na região extremo oeste de Santa Catarina foram cadastrados, até 2002, mais de 2.700 poços tubulares com profundidade média de 117m e vazão média de 7,7 m3/h (PROESC, in FREITAS, 20033); e segundo informação verbal do mesmo Freitas, durante a XXVIII SEMAGEO em Florianópolis, em maio de 2007, um cadastro complementar realizado em 2005 pela CPRM atingiu um total superior a 5700 poços nessa mesma região, embora com crescente dificuldade na obtenção de vazões significativas.
ISSN:0101-7004
2179-9784