DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DE EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO EM PERÍODO DE CRISE

O presente estudo tem por objetivo verificar empiricamente os fatores determinantes da estrutura de capital de empresas brasileiras de capital aberto, com ações negociadas na BM&FBosvepa, no período 2010-2017. Os fatores considerados na análise são aqueles propostos nas principais teorias sobre...

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Main Authors: Paulo Augusto Pettenuzzo Britto, André Luiz Marques Serrano, Víthor Rosa Franco
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2018-06-01
Series:Revista Ambiente Contábil
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/13843
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issn 2176-9036
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spelling doaj.art-724bedfffef44e729c5f3e8a6cb751bf2022-12-22T02:20:22ZporUniversidade Federal do Rio Grande do NorteRevista Ambiente Contábil2176-90362176-90362018-06-0110236438310.21680/2176-9036.2018v10n2ID1384313843DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL DE EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO EM PERÍODO DE CRISEPaulo Augusto Pettenuzzo Britto0André Luiz Marques Serrano1Víthor Rosa Franco2Universidade de Brasilia - Professor AssociadoUniversidade de BrasíliaUniversidade de Brasilia - DoutorandoO presente estudo tem por objetivo verificar empiricamente os fatores determinantes da estrutura de capital de empresas brasileiras de capital aberto, com ações negociadas na BM&FBosvepa, no período 2010-2017. Os fatores considerados na análise são aqueles propostos nas principais teorias sobre estrutura de capital: rentabilidade, risco, tamanho, tangibilidade e oportunidades de crescimento. Subsidiariamente a estes fatores, incluiu-se um conjunto de dummies setoriais com o intuito de evidenciar eventual característica específica de dado setor. Para a análise empregou-se o método estatístico de dados em painel e modelos com efeitos fixos e com efeitos variáveis. A amostra foi composta por 186 empresas, dividias em 19 setores econômicos. Os testes estatísticos evidenciaram a não significância dos setores ao apontar pela estimação de um modelo com efeitos fixos. Os resultados indicam que rentabilidade, risco e oportunidades de crescimento induzem menor endividamento, que o tamanho de empresa induz maior endividamento e que a tangibilidade não teve influência sobre o nível de endividamento das empresas da amostra no período estudado. Em que pese apresentarem justificativas teóricas, os resultados obtidos, em conjunto, não permitem confirmar um teoria específica acerca da estrutura de capital de empresas de capital aberto.https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/13843Estrutura de capital. Mercado Financeiro. Endividamento.
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