Dialética de Marcuse, o todo é a verdade e o todo é falso

Este artigo é uma análise do prefácio intitulado A note on dialetic escrito por Herbert Marcuse em Março de 1960, por ocasião da segunda edição de seu livro Razão e revolução - Hegel e o advento da teoria social, editado anteriormente em 1941. Após dezenove anos Marcuse trata o modo dialético de pe...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Alberto Dias Gadanha
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Ceará 2021-07-01
Series:Kalagatos
Subjects:
Online Access:https://revistas.uece.br/index.php/kalagatos/article/view/5859
Description
Summary:Este artigo é uma análise do prefácio intitulado A note on dialetic escrito por Herbert Marcuse em Março de 1960, por ocasião da segunda edição de seu livro Razão e revolução - Hegel e o advento da teoria social, editado anteriormente em 1941. Após dezenove anos Marcuse trata o modo dialético de pensamento como estranho ao universo estabilizado de discurso e ação. Pensamento filosófico é essencialmente a negação daquilo que é imediatamente anterior a nós. A sentença final do texto: “O todo é a verdade e o todo é falso”, além de ser a expressão amadurecida de uma posição filosófica dialética, se transformou na ratificação epistêmica do significado estratégico do livro Razão e Revolução numa obra voltada para uma efetiva alteração institucional. Esta análise é focada em quatro qualidades do pensamento dialético: totalidade, negatividade, historicidade e subjetividade. Essas qualidades, estruturadas pela linguagem lógica dialética nos permitiram entender os múltiplos aspectos da racionalidade dialética, como racionalidade teórica e histórica, útil como ferramenta de entendimento da filosofia como instrumento de mudança do universo estabilizado de ação e discurso.
ISSN:1808-107X
1984-9206