Crânios e cachaça: coleções ameríndias e exposições no século XIX
O artigo examina a forma pela qual as populações indígenas foram expostas em mostras nacionais e universais no Império do Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Ao destacar o tema das coletas arqueológicas e etnográficas realizadas por museus, a análise remete tais iniciativas ao programa de "...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
2006-06-01
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Series: | Revista de História |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19024 |
Summary: | O artigo examina a forma pela qual as populações indígenas foram expostas em mostras nacionais e universais no Império do Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Ao destacar o tema das coletas arqueológicas e etnográficas realizadas por museus, a análise remete tais iniciativas ao programa de "Catequese e Civilização" e aos aldeamentos indígenas do Império, fonte principal das coleções divulgadas no II Reinado. Administrados por capuchinhos italianos, os aldeamentos indígenas permitem observar os Kaiowá, Kaingang, Krahó, Xerente e Sateré-Mawé frequentando a esfera pública provincial e da corte com mensagens que aludiam a novas subjetividades e novas formas de inserção dessas coletividades frente às políticas de remanejamento das populações indígenas e de estímulo à migração interna e à imigração européia. |
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ISSN: | 0034-8309 2316-9141 |