Em defesa do multiverso — ou abaixo a crise nas infinitas terras. Melhor: por um National Geographic literário

Qual o papel da história da literatura ante seu próprio objeto: manter a memória dos textos produzidos no decorrer de um intervalo de tempo, textos os quais, por definição, são dotados de multiplicidade de significação? Como organizar o relato da existência de textos cuja identidade é instável, vist...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bianca Campello Rodrigues Costa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2011-06-01
Series:Anuário de Literatura
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/18576
Description
Summary:Qual o papel da história da literatura ante seu próprio objeto: manter a memória dos textos produzidos no decorrer de um intervalo de tempo, textos os quais, por definição, são dotados de multiplicidade de significação? Como organizar o relato da existência de textos cuja identidade é instável, visto ser a identidade um conjunto de significados atribuídos a um ente por um corpo cultural que com ele se depara? A partir de tais questionamentos, este artigo executa uma revisão crítica dos procedimentos teóricos aos quais classicamente se recorreu para a abordagem histórica do texto literário. Em seguida, propõe-se a adoção de uma perspectiva crítica para o historiador de literatura que se desafia a assegurar ao texto literário a propriedade que o mantém vivo no decorrer dos anos: o poder de permanecer significando.
ISSN:1414-5235
2175-7917