35 anos de educação bilíngue de surdos - e então?
Neste artigo, apresenta-se um panorama dos últimos 35 anos de educação bilíngue para surdos, na Suécia. Faz-se uma breve apresentação dos conceitos de "primeira língua/língua materna" e "segunda língua/língua estrangeira", utilizados neste contexto específico, para debater alguns...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Paraná
2014-01-01
|
Series: | Educar em Revista |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602014000600004&tlng=pt |
_version_ | 1828522765587578880 |
---|---|
author | Kristina Svartholm |
author_facet | Kristina Svartholm |
author_sort | Kristina Svartholm |
collection | DOAJ |
description | Neste artigo, apresenta-se um panorama dos últimos 35 anos de educação bilíngue para surdos, na Suécia. Faz-se uma breve apresentação dos conceitos de "primeira língua/língua materna" e "segunda língua/língua estrangeira", utilizados neste contexto específico, para debater alguns dos principais pressupostos subjacentes ao ensino de primeira e segunda língua para crianças surdas. Discutimos os principais resultados da abordagem bilíngue, demonstrando o alto nível de conquistas, quando consideradas em uma perspectiva internacional. Esses resultados são comparados com dados do primeiro período de educação de surdos na Suécia, após a fundação da escola de Manilla em 1809. A base comum para estes exemplos de sucesso na educação de surdos pode ser resumida como uma atitude positiva em relação à língua de sinais e seus usuários. Em seguida, discutem-se algumas diferenças entre as línguas de sinais naturais versus a utilização simultânea de sinais e fala, quando o interlocutor surdo normalmente recebe informações linguísticas inconsistentes, fazendo com que esta prática seja menos adequada para o aprendiz da língua. Segue-se uma discussão de ensino de língua para crianças surdas, incluindo o ensino de uma terceira língua, como o Inglês, por exemplo. Observa-se que o grupo de usuários de língua de sinais está sofrendo uma grande mudança na atualidade, especialmente devido ao crescente número de crianças com implantes cloceares: enfatiza-se a necessidade do bilinguismo para este grupo, incluindo a língua de sinais. |
first_indexed | 2024-12-11T20:15:09Z |
format | Article |
id | doaj.art-735b7d595f6e4330bec7fcdc0372e590 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 0104-4060 |
language | English |
last_indexed | 2024-12-11T20:15:09Z |
publishDate | 2014-01-01 |
publisher | Universidade Federal do Paraná |
record_format | Article |
series | Educar em Revista |
spelling | doaj.art-735b7d595f6e4330bec7fcdc0372e5902022-12-22T00:52:12ZengUniversidade Federal do ParanáEducar em Revista0104-40602014-01-01spe-2335010.1590/0104-4060.3722835 anos de educação bilíngue de surdos - e então?Kristina Svartholm0Stockholm UniversitYNeste artigo, apresenta-se um panorama dos últimos 35 anos de educação bilíngue para surdos, na Suécia. Faz-se uma breve apresentação dos conceitos de "primeira língua/língua materna" e "segunda língua/língua estrangeira", utilizados neste contexto específico, para debater alguns dos principais pressupostos subjacentes ao ensino de primeira e segunda língua para crianças surdas. Discutimos os principais resultados da abordagem bilíngue, demonstrando o alto nível de conquistas, quando consideradas em uma perspectiva internacional. Esses resultados são comparados com dados do primeiro período de educação de surdos na Suécia, após a fundação da escola de Manilla em 1809. A base comum para estes exemplos de sucesso na educação de surdos pode ser resumida como uma atitude positiva em relação à língua de sinais e seus usuários. Em seguida, discutem-se algumas diferenças entre as línguas de sinais naturais versus a utilização simultânea de sinais e fala, quando o interlocutor surdo normalmente recebe informações linguísticas inconsistentes, fazendo com que esta prática seja menos adequada para o aprendiz da língua. Segue-se uma discussão de ensino de língua para crianças surdas, incluindo o ensino de uma terceira língua, como o Inglês, por exemplo. Observa-se que o grupo de usuários de língua de sinais está sofrendo uma grande mudança na atualidade, especialmente devido ao crescente número de crianças com implantes cloceares: enfatiza-se a necessidade do bilinguismo para este grupo, incluindo a língua de sinais.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602014000600004&tlng=pteducação bilíngueeducação de surdos na Suécialíngua de sinais |
spellingShingle | Kristina Svartholm 35 anos de educação bilíngue de surdos - e então? Educar em Revista educação bilíngue educação de surdos na Suécia língua de sinais |
title | 35 anos de educação bilíngue de surdos - e então? |
title_full | 35 anos de educação bilíngue de surdos - e então? |
title_fullStr | 35 anos de educação bilíngue de surdos - e então? |
title_full_unstemmed | 35 anos de educação bilíngue de surdos - e então? |
title_short | 35 anos de educação bilíngue de surdos - e então? |
title_sort | 35 anos de educacao bilingue de surdos e entao |
topic | educação bilíngue educação de surdos na Suécia língua de sinais |
url | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602014000600004&tlng=pt |
work_keys_str_mv | AT kristinasvartholm 35anosdeeducacaobilinguedesurdoseentao |