Centro pop: quando uma política pública incomoda

O artigo propõe refletir sobre o fenômeno social “população em situação de rua”, cuja política pública para este segmento tem recebido muitas críticas. Surgido pelos desequilíbrios provocados pelo desenvolvimento da acumulação capitalista e adensamento de populações nas cidades, este fenômeno tem a...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Zuleika de Andrade Câmara Pinheiro, Lidia Maria Vianna Possas
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) 2018-08-01
Series:Revista do Instituto de Políticas Públicas de Marília
Subjects:
Online Access:https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/RIPPMAR/article/view/8128
Description
Summary:O artigo propõe refletir sobre o fenômeno social “população em situação de rua”, cuja política pública para este segmento tem recebido muitas críticas. Surgido pelos desequilíbrios provocados pelo desenvolvimento da acumulação capitalista e adensamento de populações nas cidades, este fenômeno tem aumentado a cada dia. Ser uma “pessoa de rua” não se reduz à culpabilização imposta pela sociedade ao atribuir-lhe responsabilidades pela condição em que se encontra e, por conseguinte, exigir que por si mesma consiga recursos para dissolver a conexão com as ruas e a possibilidade de sair delas. Buscou-se pensar como surgiu a política pública Centro POP considerando seu histórico e como esta política pública se constituiu num incômodo. Para tanto argumenta-se como o “outro” (pessoa de rua) é percebido como “diferente”, “marginal” e “criminoso”. Submissão: 2018-05-16 Aceite: 2018-07-30
ISSN:2447-780X