Summary: | O artigo propõe refletir sobre o fenômeno social “população em situação de rua”, cuja política pública para este segmento tem recebido muitas críticas. Surgido pelos desequilíbrios provocados pelo desenvolvimento da acumulação capitalista e adensamento de populações nas cidades, este fenômeno tem aumentado a cada dia. Ser uma “pessoa de rua” não se reduz à culpabilização imposta pela sociedade ao atribuir-lhe responsabilidades pela condição em que se encontra e, por conseguinte, exigir que por si mesma consiga recursos para dissolver a conexão com as ruas e a possibilidade de sair delas. Buscou-se pensar como surgiu a política pública Centro POP considerando seu histórico e como esta política pública se constituiu num incômodo. Para tanto argumenta-se como o “outro” (pessoa de rua) é percebido como “diferente”, “marginal” e “criminoso”.
Submissão: 2018-05-16
Aceite: 2018-07-30
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