Qualidade de Vida da Pessoa com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
Esta investigação orientou-se fundamentalmente no sentido de estudar a qualidade de vida dos doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e a sua relação com algumas variáveis sociodemográficas e clínicas. O objetivo geral delineado é conhecer a Qualidade de Vida do doente com DPOC e fatore...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Instituto Politécnico de Viseu
2016-02-01
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Series: | Millenium |
Subjects: | |
Online Access: | http://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8102 |
Summary: | Esta investigação orientou-se fundamentalmente no sentido de estudar a qualidade de vida dos doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e a sua relação com algumas variáveis sociodemográficas e clínicas. O objetivo geral delineado é conhecer a Qualidade de Vida do doente com DPOC e fatores que nela intervêm.
Optámos por um estudo integrado no paradigma quantitativo, do tipo descritivo-correlacional, realizado com doentes com DPOC seguidos em consulta externa pelo Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de Coimbra e no Ginásio de Cinesiterapia Respiratória do mesmo hospital, sendo a nossa amostra não probabilística constituída por 50 participantes.
Utilizámos um instrumento de recolha de dados construído propositadamente para o efeito, e aplicámos outras escalas, construídas por outros investigadores, nomeadamente o SGRQ.
A população estudada é maioritariamente masculina, com uma idade média de 71,70 anos, casada, com baixos níveis de instrução e residente em zona rural. Encontram-se
profissionalmente inativos e inseridos em famílias altamente funcionais.
A maioria encontra-se no estádio IV da doença, tendo historial tabágico e baixo número de internamentos.
Constatámos que, na maioria dos participantes neste estudo, a Qualidade de Vida (QDV) se encontra bastante alterada, sendo a limitação das atividades físicas o que mais contribuiu para o maior prejuízo na QDV, seguida pelos sintomas da doença e, por fim, o impacto psicossocial. Por outro lado, verificámos que um maior número de internamentos e um estádio mais avançado da DPOC contribui para uma menor QDV nestes doentes. |
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ISSN: | 0873-3015 1647-662X |