Densidade mineral óssea, função pulmonar, idade cronológica e idade de diagnóstico em crianças e adolescentes com fibrose cística

OBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea de pacientes com fibrose cística (FC) e correlacioná-la com possíveis variáveis intervenientes. MÉTODOS: Foram incluídos crianças e adolescentes com diagnóstico clínico de FC, idade entre seis e dezoito anos, e em acompanhamento ambulatorial. Primeiramente...

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Main Authors: Márcio V.F. Donadio, Guilherme C. de Souza, Gabriele Tiecher, João P. Heinzmann-Filho, Taísa F. Paim, Patrícia X. Hommerding, Paulo J.C. Marostica
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2013-04-01
Series:Jornal de Pediatria
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572013000200008&lng=en&tlng=en
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description OBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea de pacientes com fibrose cística (FC) e correlacioná-la com possíveis variáveis intervenientes. MÉTODOS: Foram incluídos crianças e adolescentes com diagnóstico clínico de FC, idade entre seis e dezoito anos, e em acompanhamento ambulatorial. Primeiramente, foram coletados os dados demográficos, para posterior realização do teste espirométrico. Todos os pacientes responderam ao questionário de qualidade de vida em FC (QFC) e realizaram o teste de caminhada dos seis minutos (TC6) e o exame de densitometria óssea (DXA). RESULTADOS: Foram incluídos 25 pacientes fibrocísticos, sendo 56% do sexo masculino. A média de idade foi de 12,3 ± 3,4 anos, altura de 149,2 ± 14,4 cm e peso de 44,4 ± 13,9 kg. A maioria dos dados de função pulmonar e de densidade mineral óssea (DMO) encontrou-se dentro dos limites de normalidade. A média do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) foi de 92,5 ± 23,6 (% do previsto), capacidade vital forçada (CVF) de 104,4 ± 21,3 (% do previsto) e o escore z da DMO de 0,1 ± 1,0. A DMO correlacionou-se de forma moderada com o VEF1 (r = 0,43; p = 0,03) e com a CVF (r = 0,57; p = 0,003). Em relação à idade cronológica e à idade de diagnóstico, também foi encontrada uma correlação moderada e inversa (r = -0,55; p = 0,004 /r = -0,57; p = 0,003, respectivamente). Entretanto, não foram encontradas correlações significativas com os dados do QFC, TC6 e índice de massa corporal. CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes avaliados apresenta DMO dentro dos limites de normalidade e possui correlação positiva com a função pulmonar e negativa com a idade cronológica e a idade de diagnóstico.
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