Germinação de Calea hispida (DC.) Baker – uma espécie nativa com potencial ornamental.
Calea hispida (DC.) Baker (Asteraceae) é uma planta sub-arbustiva, nativa do Brasil, de ocorrência no ecossistema de Campos (Estepe Gramíneo-lenhosa). Possui caule muito ramificado, densamente piloso e folhoso no ápice. Suas flores são pequenas, reunidas em capítulos, amareladas e seus frutos são a...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais
2007-06-01
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Series: | Ornamental Horticulture |
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Online Access: | https://rbho.emnuvens.com.br/rbho/article/view/1773 |
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author | Luciana Leal Daniela Biondi |
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Calea hispida (DC.) Baker (Asteraceae) é uma planta sub-arbustiva, nativa do Brasil, de ocorrência no ecossistema de Campos (Estepe Gramíneo-lenhosa). Possui caule muito ramificado, densamente piloso e folhoso no ápice. Suas flores são pequenas, reunidas em capítulos, amareladas e seus frutos são aquênios pilosos. O florescimento ocorre nos meses de novembro a abril. Calea hispida apresenta grande potencial ornamental pela beleza de suas flores, mas ainda não é utilizada no paisagismo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a propagação desta espécie por sementes, visando obter informações básicas para o seu cultivo e futuro uso como planta ornamental. As sementes com tamanho de 2 a 3 mm foram coletadas (maio/2006) de plantas matrizes em remanescente de Campos, na cidade de Curitiba/PR. O experimento foi montado após sete dias da coleta das sementes, sendo testados dois tratamentos pré-germinativos (testemunha e imersão em água a temperatura ambiente por 24 horas), com cinco repetições de 50 sementes e conduzido em sementeira, com substrato comercial Rendmax® Floreiras. A germinação teve início após 10 dias da semeadura. A porcentagem de germinação foi de 13,20% no tratamento testemunha e 12,80% no tratamento imersão em água a temperatura ambiente, não diferindo estatisticamente quando comparados pelo teste t a 5% de significância. Pela baixa porcentagem de germinação obtida, a espécie deve apresentar dormência que não pode ser superada pelo tratamento pré-germinativo testado. Recomendam-se pesquisas para avaliação de outros fatores que possam influenciar a germinação desta espécie, como o efeito das condições ambientais (temperatura, luz), tamanho e estádio de maturação das sementes, além de testes com outros tratamentos pré-germinativos.
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