Reabilitação da pessoa com amputação major de etiologia vascular: estudo exploratório
Enquadramento: a reabilitação precoce é essencial na recuperação da pessoa com amputação major de etiologia vascular, mas o seu processo de reabilitação pós-operatório não está suficientemente estudado. Objetivo: caraterizar o processo de reabilitação pós-amputação major do membro inferior, por eti...
| Main Authors: | , |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa
2022-06-01
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| Series: | RIIS: Revista de Investigação & Inovação em Saúde |
| Subjects: | |
| Online Access: | https://riis.essnortecvp.pt/index.php/RIIS/article/view/173 |
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| author | Isabel Santos Pedro Sousa |
| author_facet | Isabel Santos Pedro Sousa |
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Enquadramento: a reabilitação precoce é essencial na recuperação da pessoa com amputação major de etiologia vascular, mas o seu processo de reabilitação pós-operatório não está suficientemente estudado. Objetivo: caraterizar o processo de reabilitação pós-amputação major do membro inferior, por etiologia vascular. Metodologia: estudo exploratório e retrospetivo, com 40 pessoas com amputação major de etiologia vascular num hospital central português, entre 1 a 36 meses de pós-operatório. Foi aplicado um questionário para avaliar dados sociodemográficos, clínicos, reabilitação, adaptação ao domicílio, protetização e independência funcional. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e inferencial. Resultados: constatou-se que 92,5% realizaram reabilitação pós-operatória, 65% regressaram ao domicílio e 72,5% realizaram alterações no domicílio. A taxa de protetização foi de 15%, com uma média de espera de 16,33 meses (DP=9,50). Na alta, o Índice de Barthel foi de 42,88, aumentando gradualmente no pós-operatório ([1-5 meses]: M=62,50; [6-11 meses]: M=77,35; [12-23 meses]: M=78,75). Conclusão: a maioria realizou reabilitação e houve uma evolução positiva da independência funcional. As principais dificuldades sentidas e as alterações realizadas no domicílio prendem-se com os autocuidados de higiene, transferências e uso do sanitário. Evidenciou-se a importância do envolvimento da família no processo de reabilitação e na preparação do regresso a casa.
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| publishDate | 2022-06-01 |
| publisher | Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa |
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