| Summary: | Em 1926 Octávio Brandão, dirigente comunista, lançou a primeira análise marxista sobre a formação social brasileira. Sua tese partia de uma interpretação dualista da realidade econômica, apontando a existência antagônica de um setor agrário e outro industrial. Esta concepção foi questionada no início da década de 1930 pelo movimento trotskista que começava a se desenvolver. A tarefa de realizar uma interpretação alternativa àquela do Partido Comunista do Brasil foi realizada por Mário Pedrosa e Lívio Xavier, no texto intitulado “Esboço de análise da situação econômica e social do Brasil”. O objetivo do presente artigo é compreender como o movimento trotskista, em seu momento nascedouro no Brasil, interpretou a formação social brasileira, rompendo com a lógica dualista de Brandão e apresentando novos elementos ao marxismo brasileiro.
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