Avaliação da qualidade da água superficial em bacias urbanas da Ilha do Maranhão

O presente trabalho avalia a qualidade da água em duas microbacias urbanas (rios Urucutiua e Claro) situadas na Ilha do Maranhão, visando comparar os efeitos da urbanização e os impactos ambientais. Para isso, realizou-se análise laboratorial de parâmetros físico-químicos e microbiológicos de amost...

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Bibliographic Details
Main Authors: Veruska Costa de Jesus, Helen Nébias Barreto, Amanda Ribeiro Bezerra, Rafael Barra Amador
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2019-11-01
Series:Revista de Geociências do Nordeste
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Online Access:https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/18455/12194
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spelling doaj.art-74ee0dcab54f4d62983dd3e9ba46cb432022-12-22T03:08:27ZporUniversidade Federal do Rio Grande do NorteRevista de Geociências do Nordeste2447-33592019-11-0105Especial: IV Simpósio de Geografia Física do Nordeste - Sobral/CE5472https://doi.org/10.21680/2447-3359.2019v5n0ID18455Avaliação da qualidade da água superficial em bacias urbanas da Ilha do MaranhãoVeruska Costa de Jesus0Helen Nébias Barreto1Amanda Ribeiro Bezerra2Rafael Barra Amador3Universidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal do MaranhãoUniversidade Federal do MaranhãoO presente trabalho avalia a qualidade da água em duas microbacias urbanas (rios Urucutiua e Claro) situadas na Ilha do Maranhão, visando comparar os efeitos da urbanização e os impactos ambientais. Para isso, realizou-se análise laboratorial de parâmetros físico-químicos e microbiológicos de amostras de água superficial coletadas bimestralmente (2013-2014) em quatro pontos e; o mapeamento do uso e ocupação do solo das microbacias por meio do SIG ArcGIS, em recorte temporal (2007-2014) de imagens de satélite Quickbird. Os resultados indicaram, a contaminação em níveis elevados por microrganismos patogênicos em todas as amostras: Escherichia coli, na bacia do rio Urucutiua e; Escherichia coli, Proteus mirabilis, Proteus penneri, e Chromobacterium violaceum, na bacia do rio Claro. Os parâmetros físico-químicos mostraram acidez elevada em todas as amostras; Oxigênio Dissolvido abaixo do recomendado em 75% das amostras do rio Claro e 33% do rio Urucutiua; e Nitrogênio total acima do permitido em 91,7% das amostras. O uso do solo mostrou que a microbacia do rio Urucutiua sofreu as maiores alterações, com expressiva supressão da vegetação (71,6%, em 2007 e; 34,1% em 2014) e aumento das áreas de solo exposto, enquanto a bacia do rio Claro apresentou consolidação do processo de urbanização.https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/18455/12194qualidade da águauso do solorios claro e urucutiua (ma)
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