ESTUDOS SOBRE A PSICOTERAPIA MEDIADA POR COMPUTADOR
Levando em consideração que o avanço tecnológico vem influindo em diversos setores, inclusive no campo da Psicologia, torna-se importante entender como tal inserção tem sido percebida pela sociedade. A mais atual regulamentação desenvolvida pelo Conselho Federal de Psicologia foi a Resolução 011 d...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Institutos Superiores de Ensino do CENSA
2015-12-01
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Series: | Perspectivas Online: Humanas e Sociais Aplicadas |
Subjects: | |
Online Access: | http://seer.perspectivasonline.com.br/index.php/humanas_sociais_e_aplicadas/article/view/844/681 |
Summary: | Levando em consideração que o avanço tecnológico vem influindo em diversos setores, inclusive no campo
da Psicologia, torna-se importante entender como tal inserção tem sido percebida pela sociedade. A mais
atual regulamentação desenvolvida pelo Conselho Federal de Psicologia foi a Resolução 011 de junho de
2012. O Conselho determinou que são reconhecidos diferentes serviços psicológicos realizados por meios
tecnológicos de comunicação, como as orientações psicológicas em até vinte encontros virtuais. O
atendimento psicoterapêutico mediado por computador, por sua vez, apenas é permitido em caráter
experimental. Um adendo que pode vir a somar a reflexão de tal forma de trabalho, é que alguns
atendimentos realizados por Freud e Jung se deram através de textos. O presente trabalho objetiva refletir
acerca da opinião de moradores da cidade de Campos dos Goytacazes, norte fluminense do Rio de Janeiro,
sobre a questão dos serviços psicológicos mediados por computador. O trabalho iniciou-se com a elaboração
de um questionário que foi aplicado a quarenta sujeitos, de ambos os gêneros, com formação superior
completa e moradores de Campos, passando a uma análise quantitativa dos dados. Um levantamento
bibliográfico embasou a pesquisa. Quase que a totalidade da amostra reconhece a relevância da Psicologia
para a vida das pessoas. Seja pela pouca divulgação ou até pelo receio frente os rápidos avanços
tecnológicos, concluiu-se haver uma certa resistência em relação a referida prática online. Em relação a
análise acerca de ser possível ou não haver uma psicoterapia online, as respostas da amostra não foram
homogêneas. Na questão que dizia respeito a percepção da confidencialidade de psicoterapias presenciais e
de psicoterapias virtuais, sessenta por cento, ou seja, mais da metade, da amostra ainda percebe a
psicoterapia presencial como a mais sigilosa. Isto permite a inferência sobre a predominância de ideias mais
“vanguardistas”. Verifica-se que, quando o assunto é atendimento psicológico mediado por computador,
ainda há muitos questionamentos a serem respondidos. Mas é preciso que a discussão seja adotada de forma
contínua porque esta modalidade de atendimento vem se tornando cada vez mais presente, aproximando a
tríade homem-espaço virtual-psicoterapia. |
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ISSN: | 2236-8876 2236-8876 |