Summary: | O autor analisa o diagnóstico anatomopatológico da Moléstia de Hodgkin com especial relevo para os aspectos histopatológicos que interferem com as variações na subtipagem. Acentua que encontrou, nos 115 casos revistos, 6.08% de erro de diagnóstico e 24.07% com mudança de subtipos. Assinala os aspectos fundamentais que acredita serem a causa de interpretação errônea, tais como, a correta identificação das células de diagnóstico dos histiócitos e elementos epitelioides, o diagnóstico das células em lacuna e sua importância como assinalam Lukes e Butier, e os aspectos diferenciais das fibroses. Mostra os aspectos de incidência e de localização da forma Esclero-Nodular no nosso meio, diferentes daqueles relatados, principalmente, por autores americanos. Termina conclamando que outros dados, por outros autores, em diferentes locais do Brasil, devem ser efetuados, com a padronização proposta, para que levantamentos epidemiológicos da Moléstia de Hodgkin e seus subtipos possam ser realizados no nosso meio, com as ilações extremamente interessantes que deles poderão ser obtidas.
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