ESTRUTURA POPULACIONAL DE 12 ESPÉCIES ARBÓREAS DE DIFERENTES GRUPOS ECOLÓGICOS
O presente estudo teve como objetivo caracterizar a estrutura populacional de 12 espécies arbóreas de diferentes grupos ecológicos, classificadas de acordo com a tolerância à sombra: i) secundárias iniciais: Alseis floribunda, Bathysa australis, Handroanthus serratifolius, Myrsine hermogenesii; ii)...
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| Published: |
Instituto Florestal
2017-06-01
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| author | Silvana Cristina Pereira Muniz de Souza Flavio Antonio Maës dos Santos Ricardo Ribeiro Rodrigues Carlos Alfredo Joly |
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O presente estudo teve como objetivo caracterizar a estrutura populacional de 12 espécies arbóreas de diferentes grupos ecológicos, classificadas de acordo com a tolerância à sombra: i) secundárias iniciais: Alseis floribunda, Bathysa australis, Handroanthus serratifolius, Myrsine hermogenesii; ii) clímax de dossel: Chrysophyllum viride, Quiina glazovii, Tetrastylidium grandifolium, e iii) clímax de subosque: Guapira opposita, Eugenia expansa, Garcinia gardneriana, Inga marginata, Rudgea jasminoides. A área de estudo localiza-se no Parque Estadual de Carlos Botelho, no interior de uma parcela permanente de 10 ha, na qual foram sorteadas 25 subparcelas de 20 x 20 m. Registramos, das espécies selecionadas, o diâmetro do caule no nível do solo – DAS de todos os indivíduos com altura > 3 cm. As estruturas populacionais foram caracterizadas pela frequência de distribuição de diâmetros, medidas de assimetria das curvas de distribuição, coeficiente de Gini e o ajuste a três modelos: Log-normal, Exponencial Negativa e Weibull. Amostramos 5.410 indivíduos, 90% apresentaram DAS inferior a 4,8 cm. Todas as espécies apresentaram curvas de distribuições de DAS com assimetria positiva, o modelo Log-normal foi selecionado como o melhor ajuste e todas as espécies apresentaram baixa equabilidade de tamanhos (coeficiente de Gini > 0,5). Somente as espécies clímax de subosque tiveram a distribuição de tamanhos de acordo com o esperado, em formato de “J invertido” e com alta hierarquia de tamanhos. Para as demais espécies, não foi possível estabelecer uma relação direta entre a estrutura de tamanhos e o que é teorizado para o seu grupo ecológico de tolerância à sombra.
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