Summary: | Resumo São apresentadas as histórias de vida de três jovens adultos, com longo período de internação psiquiátrica, que se tornaram moradores de hospital psiquiátrico em Sorocaba (SP), em uma região caracterizada como polo manicomial. Objetivou-se analisar as políticas de saúde mental e os efeitos de suas ações na vida daqueles sujeitos, tendo como premissas as discussões sobre sofrimento social. Por meio da “objetivação participante”, acompanharam-se, durante dois anos, suas trajetórias após o processo de desospitalização. Como resultado, aponta-se que a política de saúde naquele município tem sido promovida por meio de esquemas totalizantes e coercitivos, em que a institucionalização da vida, com a sua medicalização, constitui a “resposta” para alguns problemas sociais.
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