Advance Care Planning for People with Schizophrenia and an End‑of‑Life Situation: A Qualitative Systematic Review

Introdução: As pessoas com esquizofrenia têm um risco acrescido de mortalidade ao mesmo tempo que recebem menos cuidados paliativos, dos quais o planeamento antecipado de cuidados éum componente essencial. O objetivo desta revisão éreunir as provas disponíveis relativamente ao planeamento antecipado...

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Main Author: José Góis
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental 2020-11-01
Series:Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental
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Online Access:https://www.revistapsiquiatria.pt/index.php/sppsm/article/view/140
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description Introdução: As pessoas com esquizofrenia têm um risco acrescido de mortalidade ao mesmo tempo que recebem menos cuidados paliativos, dos quais o planeamento antecipado de cuidados éum componente essencial. O objetivo desta revisão éreunir as provas disponíveis relativamente ao planeamento antecipado de cuidados em contexto paliativo em pessoas com esquizofrenia, os seus obstáculos e as boas práticas a serem seguidas.  Método: Revisão sistemática da literatura qualitativa ao longo dos últimos 20 anos relativamente à utilização de planeamento antecipado de cuidados em cuidados paliativos ou de fim de vida em pessoas com esquizofrenia.  Resultados: Sete artigos foram incluídos na revisão. Por análise temática foram identificados cinco temas, nomeadamente, a capacidade de decisão em doenças mentais graves, as particularidades do planeamento antecipado de cuidados na pessoa com esquizofrenia, as características da esquizofrenia que afetam o planeamento antecipado dos cuidados, comunicação e formação, e a multidisciplinaridade e continuidade de cuidados.  Conclusão: É urgentemente necessária mais investigação nesta área. Os pacientes enfrentam obstáculos relacionados com a sua doença mental, desconforto e dúvida por parte dos profissionais de saúde e falta de figuras de apoio. Uma abordagem multidisciplinar e colaborativa, a formação e o reconhecimento da capacidade inerente dos pacientes para fazerem escolhas e terem discussões eficazes sobre o seu estado de saúde, facilita o processo de planeamento antecipado de cuidados.
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