Prevalência de compressão da veia ilíaca esquerda em imagens tomográficas de uma população

Resumo Contexto A síndrome de May-Thurner (SMT) é a compressão da veia ilíaca esquerda (VIE) entre a artéria ilíaca direita e o corpo vertebral associada à hipertensão venosa crônica unilateral no membro inferior esquerdo. Porém, o achado tomográfico da compressão não necessariamente se reflete em...

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Bibliographic Details
Main Authors: Mateus Picada Corrêa, Guilherme Soldatelli Kurtz, Larissa Bianchini, Lauren Copatti, Marcelo Ribeiro, Jaber Nashat Saleh, Rafael Stevan Noel, Julio Cesar Bajerski
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 2020-08-01
Series:Jornal Vascular Brasileiro
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492020000100317&tlng=pt
Description
Summary:Resumo Contexto A síndrome de May-Thurner (SMT) é a compressão da veia ilíaca esquerda (VIE) entre a artéria ilíaca direita e o corpo vertebral associada à hipertensão venosa crônica unilateral no membro inferior esquerdo. Porém, o achado tomográfico da compressão não necessariamente se reflete em sintomas. Objetivos Avaliar o achado de compressão da veia ilíaca esquerda em tomografias realizadas por outros motivos. Métodos Angiotomografias ou tomografias computadorizadas (TCs) com fase venosa foram analisadas. Foram coletados os dados demográficos e o motivo do exame, quando presente, e foi analisada a relação do diâmetro da veia ilíaca esquerda no ponto de maior compressão com um ponto a montante. Resultados De janeiro a julho de 2016, 590 tomografias foram analisadas, sendo 357 de mulheres e 233 de homens. A compressão da VIE ocorreu em 87 (14,74%) pacientes, dos quais 74 (85,05%) eram mulheres e 13 (14,9%) homens. O diâmetro médio do ponto de maior compressão entre os pacientes que apresentavam VIE < 5 mm foi de 4,4 mm, variando de 2,67 mm a 4,97 mm. O diâmetro no ponto de maior compressão representou até metade do diâmetro na última imagem justaposta ao corpo vertebral (índice de 0,5) em 179 (30,3%) dos pacientes. Conclusões Nosso estudo sugere que a ocorrência de compressão da VIE em TC de pacientes aleatórios, sem conhecimento de insuficiência venosa crônica ou TVP em MIE, é comum. Isso mostra que o achado tomográfico de compressão não necessariamente resulta em sintomas e não deve ser a única razão para tratar um paciente.
ISSN:1677-7301