A arte como estorvo necessário e a glória do anônimo no museu do mundo

O presente artigo defende a inclusão do ser humano comum e anônimo na lógica de uma arte que somente pode ser pensada em sentido público, dentro do cotidiano e da vida prática das pessoas. Para isso, proponho uma discussão baseada em um recorte de textos escritos por teóricos como Lorenzo Mammi, Ros...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rubens Pileggi Sá
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2017-06-01
Series:Revista Visuais
Subjects:
Online Access:https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/12192
Description
Summary:O presente artigo defende a inclusão do ser humano comum e anônimo na lógica de uma arte que somente pode ser pensada em sentido público, dentro do cotidiano e da vida prática das pessoas. Para isso, proponho uma discussão baseada em um recorte de textos escritos por teóricos como Lorenzo Mammi, Rosalind Krauss e Jacques Rancière, cotejando-os com a frase “o museu é o mundo”, proferida pelo artista brasileiro Hélio Oiticica. Assim, tanto o contorno da arte, que pode ser pensado em termos de uma autoconsciência, quanto a questão dos dispositivos de controle, além dos modos de percepção e de endereçamento da produção sensível dentro do regime estético, podem operar ficções ligadas a uma construção histórica de reinvenção de mundos.
ISSN:2447-1313