O materialismo histórico como ciência revolucionária: Florestan Fernandes e o marxismo no pós-Revolução Burguesa no Brasil

O objetivo do presente artigo é analisar o marxismo de Florestan Fernandes a partir de 1975 com a publicação de A Revolução Burguesa no Brasil. No contexto de seu embate com a ditadura civil-militar, a partir da década de 1970, Fernandes passa a produzir de forma sistemática trabalhos de análise pol...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Matheus de Carvalho Barros
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) 2022-10-01
Series:Cadernos de Campo
Subjects:
Online Access:https://periodicos.fclar.unesp.br/cadernos/article/view/15543/14457
Description
Summary:O objetivo do presente artigo é analisar o marxismo de Florestan Fernandes a partir de 1975 com a publicação de A Revolução Burguesa no Brasil. No contexto de seu embate com a ditadura civil-militar, a partir da década de 1970, Fernandes passa a produzir de forma sistemática trabalhos de análise política. Em uma reconstrução teórico-revolucionária da formação social brasileira, faz emergir um pensador que, a partir de então, se dedica também a tematizar aspectos internos da teoria marxiana e marxista. Além disso, Fernandes passa a se interessar pelos dilemas e pela produção intelectual latino-americana, exemplificado pela descoberta e difusão da obra de José Carlos Mariátegui. Nesse período, destacam-se as obras: Circuito fechado de 1976; Da Guerrilha ao Socialismo: a revolução cubana de 1979; Brasil em Compasso de Espera de 1980; O que é Revolução de 1982. Nesta perspectiva, a partir da análise desses escritos, pretendemos examinar como o “velho Florestan” concebe e assimila a tradição oriunda de Marx.
ISSN:2359-2419