Barbeiros- sangradores e curandeiros no Brasil (1808-28) Bleeders and healers in Brazil (1808-28)

Esta análise sobre os terapeutas populares baseia-se na documentação da Fisicatura-mor (1808-28). A partir, principalmente, de processos sobre oficializações de atividades médicas, abre-se acesso a categorias como sangradores e curandeiros, cujas atividades seriam cada vez mais perseguidas ao longo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Tânia Salgado Pimenta
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz 1998-10-01
Series:História, Ciências, Saúde: Manguinhos
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59701998000200005
Description
Summary:Esta análise sobre os terapeutas populares baseia-se na documentação da Fisicatura-mor (1808-28). A partir, principalmente, de processos sobre oficializações de atividades médicas, abre-se acesso a categorias como sangradores e curandeiros, cujas atividades seriam cada vez mais perseguidas ao longo do século XIX. Na hierarquia das práticas de cura seguidas pela instituição, as exercidas por tais terapeutas eram menos valorizadas e, através da análise quantitativa dos dados, mostrou-se possível identificá-las com posições sociais desfavorecidas. Foram igualmente analisadas informações sobre o seu trabalho e sua aceitação fornecidas por alguns terapeutas populares e por sua clientela.<br>Based on documentation from the institution known as the Fisicatura-mor (1808-28), and mainly on proceedings involving its official ‘accreditation’ of medical activities, this analysis of popular therapists opens access to categories like bleeders and healers, who were persecuted for their activities down through the nineteenth century. The curing practices employed by these bleeders and curandeiros ranked low on the hierarchy of procedures acceptable by the Fisicatura-mor. Quantitative data analysis demonstrates a link between these practices and disadvantaged social positions. Also analyzed was information that popular therapists and their clientele provided on these practices and on how they are accepted.
ISSN:0104-5970
1678-4758