Percepção de consumidores sobre doenças veiculadas por alimentos

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de um questionário, a percepção dos consumidores que se alimentam fora de casa acerca dos perigos de doenças veiculadas por alimentos (DVAs). Obtiveram-se 1.515 respostas, com a maioria dos consumidores assim caracterizados: Ensino Médio (27,3%) o...

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Bibliographic Details
Main Authors: Kristian Emanuel Kissmann, Franciele Maria Gottardo, Rogério Silva, Luciane Daroit, Luciana Ruschel dos Santos, Laura Beatriz Rodrigues
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) 2022-10-01
Series:Brazilian Journal of Food Technology
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-67232022000100447&tlng=pt
Description
Summary:Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de um questionário, a percepção dos consumidores que se alimentam fora de casa acerca dos perigos de doenças veiculadas por alimentos (DVAs). Obtiveram-se 1.515 respostas, com a maioria dos consumidores assim caracterizados: Ensino Médio (27,3%) ou superior (29,5%), idade entre 18 e 29 anos (52,3%) e solteiros (57,8%). Em uma verificação mais específica, identificou-se que os consumidores utilizam restaurantes (64,5%) e elegem o estabelecimento principalmente em função da limpeza e atendimento (95,1%). A maioria consome carne (96,7%), com destaque para a bovina (30,1%), embora os consumidores considerem o pescado mais saudável (58,5%). No entendimento sobre as DVAs, 91,1% dos consumidores acreditam que as carnes podem veicular doenças, com destaque para a carne suína, com 89% das associações. Entretanto, também consideram as verduras e/ou os legumes (89%), a água (85,7%) e alimentos orgânicos (71,4%) como possíveis transmissores de doenças. A salmonelose (90,5%) é considerada a DVA mais importante e 99,1% dos respondentes entendem que o alimento pode ser contaminado pelo manipulador. Os entrevistados acreditam também que verduras e frutas possam conter agrotóxicos (98,7%), enquanto alimentos de origem animal possam ter resíduos de antibióticos (86,1%). Concluímos que existe a necessidade da criação de um plano estratégico educacional para o melhor entendimento dos consumidores sobre alimentação fora do ambiente domiciliar.
ISSN:1981-6723