Vida e Morte da Infância, entre o Humano e o Inumano
Este texto parte do filósofo francês Jean-François Lyotard, que define a infância como um resto do inumano que todo ser humano deve abandonar para nascer. Recupera, com ele, a tarefa política de resistir ao esquecimento dessa infância. O faz incorporando outros autores: Sócrates, quem coloca a infân...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2010-09-01
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Series: | Educação & Realidade |
Subjects: | |
Online Access: | https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/13083 |
Summary: | Este texto parte do filósofo francês Jean-François Lyotard, que define a infância como um resto do inumano que todo ser humano deve abandonar para nascer. Recupera, com ele, a tarefa política de resistir ao esquecimento dessa infância. O faz incorporando outros autores: Sócrates, quem coloca a infância no reino de uma verdade tão justa quanto impossível de escutar; Rilke, quem identifica a infância com as crianças e com a arte; Deleuze, quem despega a infância da subjetividade que a inscreve numa trama de esquecimento de si. Finalmente, traz a crítica que o próprio Lyotard desdobra do totalitarismo contemporâneo focado na infância. As quatro leituras têm uma ligação política: trata-se de modos de resistir o esquecimento da infância que constitui todo ser humano. |
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ISSN: | 0100-3143 2175-6236 |