Velocidade do fluxo e pH salivar após radioterapia da região de cabeça e pescoço
A hipossalivação é uma seqüela provocada pelo tratamento radioterápico das neoplasias malignas da região da cabeça e pescoço e esta condição predispõe o paciente às lesões de cárie e infecções bucais. Este estudo avaliou o comportamento do fluxo e pH salivar num grupo de 42 indivíduos submetidos a t...
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|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
2004-12-01
|
| Series: | Revista Brasileira de Cancerologia |
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| Online Access: | https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2005 |
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| author | Antonio Adilson Soares de Lima Maria Antonia Zancanaro de Figueiredo Stella Maria Rigo Krapf Fabiany Rodrigues de Souza |
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| description | A hipossalivação é uma seqüela provocada pelo tratamento radioterápico das neoplasias malignas da região da cabeça e pescoço e esta condição predispõe o paciente às lesões de cárie e infecções bucais. Este estudo avaliou o comportamento do fluxo e pH salivar num grupo de 42 indivíduos submetidos a tratamento radioterápico com dose diária de 200cGy por aproximadamente cinco semanas. Seis amostras de saliva total foram colhidas de maneira padronizada em cada indivíduo. A primeira amostra foi obtida antes do tratamento, a segunda durante e as demais por até seis meses após o tratamento ter sido encerrado. O fluxo salivar e o pH foram determinados através de métodos laboratoriais. Ao receberem a dose de 1500cGy, período que equivaleu ao oitavo dia de tratamento, o fluxo salivar dos indivíduos diminuiu em 50% (p<0,05). Ao final do tratamento, a média observada para o fluxo foi de 0,33ml/min, o que representou uma redução de 79% (p<0,05). O pH da saliva também diminuiu em função do tratamento radioterápico. A média do pH registrada antes do tratamento foi de 7,6 que diminuiu e manteve-se em 6,8 por até seis meses após o tratamento radioterápico (p<0,05). Estes resultados demonstraram que a radioterapia quando aplicada na região da cabeça e do pescoço provoca uma redução progressiva no fluxo e pH salivar em função do tempo. |
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| publisher | Instituto Nacional de Câncer (INCA) |
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| series | Revista Brasileira de Cancerologia |
| spelling | doaj.art-78b99dee5962412b86537a9cdce2fb8b2024-03-02T02:16:33ZengInstituto Nacional de Câncer (INCA)Revista Brasileira de Cancerologia0034-71162176-97452004-12-0150410.32635/2176-9745.RBC.2004v50n4.2005Velocidade do fluxo e pH salivar após radioterapia da região de cabeça e pescoçoAntonio Adilson Soares de Lima0Maria Antonia Zancanaro de Figueiredo1Stella Maria Rigo Krapf2Fabiany Rodrigues de Souza3Professor Doutor Titular do Curso de Odontologia da PUCPRProfessora Doutora Titular do Curso de Odontologia da PUCRSBioquímica do Hospital São Lucas da PUCRSBioquímica do Hospital São Lucas da PUCRSA hipossalivação é uma seqüela provocada pelo tratamento radioterápico das neoplasias malignas da região da cabeça e pescoço e esta condição predispõe o paciente às lesões de cárie e infecções bucais. Este estudo avaliou o comportamento do fluxo e pH salivar num grupo de 42 indivíduos submetidos a tratamento radioterápico com dose diária de 200cGy por aproximadamente cinco semanas. Seis amostras de saliva total foram colhidas de maneira padronizada em cada indivíduo. A primeira amostra foi obtida antes do tratamento, a segunda durante e as demais por até seis meses após o tratamento ter sido encerrado. O fluxo salivar e o pH foram determinados através de métodos laboratoriais. Ao receberem a dose de 1500cGy, período que equivaleu ao oitavo dia de tratamento, o fluxo salivar dos indivíduos diminuiu em 50% (p<0,05). Ao final do tratamento, a média observada para o fluxo foi de 0,33ml/min, o que representou uma redução de 79% (p<0,05). O pH da saliva também diminuiu em função do tratamento radioterápico. A média do pH registrada antes do tratamento foi de 7,6 que diminuiu e manteve-se em 6,8 por até seis meses após o tratamento radioterápico (p<0,05). Estes resultados demonstraram que a radioterapia quando aplicada na região da cabeça e do pescoço provoca uma redução progressiva no fluxo e pH salivar em função do tempo.https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2005Neoplasias de cabeça e pescoçoXerostomiapHSaliva |
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