Sophia e o desejo de theoria
Reflexão sobre theoria enquanto atitude do filósofo e não tanto como estruturação especulativa e hipotética de ideias e conhecimentos. Pretende valorizar o acto de visão, seguindo o signifi cado primitivo do termo grego: a nossa situação no mundo, para não ser alienação, pede uma prudente e serena v...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Coimbra University Press
2006-01-01
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Series: | Revista Portuguesa de Pedagogia |
Online Access: | https://impactum-journals.uc.pt/rppedagogia/article/view/1158 |
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spelling | doaj.art-78ba00141963478d8f820f7a3ba5ebcc2022-12-21T20:29:37ZporCoimbra University PressRevista Portuguesa de Pedagogia0870-418X1647-86142006-01-0140-110.14195/1647-8614_40-1_12Sophia e o desejo de theoriaManuel Alte da Veiga0Universidade do MinhoReflexão sobre theoria enquanto atitude do filósofo e não tanto como estruturação especulativa e hipotética de ideias e conhecimentos. Pretende valorizar o acto de visão, seguindo o signifi cado primitivo do termo grego: a nossa situação no mundo, para não ser alienação, pede uma prudente e serena visão global do campo possível de acção. Esta theoria nasce de sermos um desejo errante por caminhos que nós próprios desbravamos, prontos à admiração e atentos às surpresas. A theoria descobre a positividade de todos os passos, quaisquer que sejam os seus sentidos. Adquirimos assim um «educação filosofante», inimiga de reducionismos e capaz de coreografar a vida. Queremos recolher toda a energia das nossas contínuas passagens no tempo questionando o próprio tempo. Metodologicamente, são como que «variações filosóficas» sobre um tema de Aristóteles e outros autores.https://impactum-journals.uc.pt/rppedagogia/article/view/1158 |
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