Perfil de uso de antimicrobianos e suas interações medicamentosas em uma UTI adulto do Rio Grande do Sul.
Justificativa e objetivos: Em hospitais, especificamente nas UTIs, há uma maior possibilidade de seleção e disseminação de cepas microbianas resistentes, em função do uso excessivo de antimicrobianos e o não cumprimento do regime posológico. Com isso, o objetivo desse estudo foi de analisar os antib...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de Santa Cruz do Sul
2015-04-01
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Series: | Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção |
Online Access: | https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/5393 |
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author | Carla Neves Christiane Colet |
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description | Justificativa e objetivos: Em hospitais, especificamente nas UTIs, há uma maior possibilidade de seleção e disseminação de cepas microbianas resistentes, em função do uso excessivo de antimicrobianos e o não cumprimento do regime posológico. Com isso, o objetivo desse estudo foi de analisar os antibióticos utilizados, a indicação terapêutica, as interações medicamentosas em potencial, entre estes medicamentos e os demais utilizados pelos pacientes. Métodos: Foi realizado um estudo transversal e descritivo em um hospital nível IV do Rio Grande do Sul, a partir de prescrições medicamentosas da Unidade de Terapia Intensiva do período de abril a maio de 2011, que receberam pelo menos um antimicrobiano durante o período de internação. Sendo que, todas as prescrições foram avaliadas todos os dias. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer consubstanciado número 154/2011. Resultados: A maioria (54%) dos pacientes era do sexo feminino. A média de idade foi de 61,8 anos. A maior parte dos pacientes (63%) tiveram alta da UTI. A média de medicamentos prescritos por paciente foi de 12,5 ± 3,6. Os antibióticos mais prescritos foram vancomicina, piperacilina+tazobactam e cefepime. Entre as possíveis interações, as de maior gravidade foram: Levofloxacino x Haloperidol e Levofloxacino x Insulina regular. Conclusão: Embora nem todas as interações medicamentosas possam ser prevenidas, a propagação do conhecimento entre os profissionais de saúde, através do profissional farmacêutico, quanto aos principais fatores de risco de interações medicamentosas, constitui um dos principais instrumentos de prevenção das interações medicamentosas. |
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