Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização

Introdução: Diabetes mellitus é uma doença metabólica que afeta vários órgãos-alvo, incluindo os ossos. OBJETIVO: Avaliar pelo método de esqueletonização o efeito do Diabetes mellitus tipo I (DM1) na microarquitetura de osso esponjoso. Material e Métodos: Quatorze ratos Wistar foram divididos em: Sa...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Layza Maria Silva, Jessyca Figueira Venâncio, Adriano de Oliveira Loures, Daniella Guedes de Figueiredo Lopes, Paula Dechichi, Gustavo Davi Rabelo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2019-02-01
Series:HU Revista
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926
_version_ 1818906804636090368
author Layza Maria Silva
Jessyca Figueira Venâncio
Adriano de Oliveira Loures
Daniella Guedes de Figueiredo Lopes
Paula Dechichi
Gustavo Davi Rabelo
author_facet Layza Maria Silva
Jessyca Figueira Venâncio
Adriano de Oliveira Loures
Daniella Guedes de Figueiredo Lopes
Paula Dechichi
Gustavo Davi Rabelo
author_sort Layza Maria Silva
collection DOAJ
description Introdução: Diabetes mellitus é uma doença metabólica que afeta vários órgãos-alvo, incluindo os ossos. OBJETIVO: Avaliar pelo método de esqueletonização o efeito do Diabetes mellitus tipo I (DM1) na microarquitetura de osso esponjoso. Material e Métodos: Quatorze ratos Wistar foram divididos em: Saudável (S, n=7) e Diabético (D, n=7). O DM1 foi induzido por meio de injeção endovenosa de estreptozotocina no grupo D, sendo a confirmação da condição realizada por checagem do nível glicêmico. Os animais foram sacrificados após 35 dias da indução no grupo D, juntamente com os do grupo S. As epífises femorais foram seccionadas, removidas, desmineralizadas e incluídas em parafina. Dois cortes (5 µm) foram obtidos, corados em Hematoxilina e Eosina, e analisados ao Microscópio de Luz. Foi realizada a delimitação interativa das trabéculas ósseas, seguido pelo processo de binarização utilizando threshold global, feita por dois operadores distintos.  Depois, foi realizado o processo de esqueletonização para acesso às características das trabéculas e da rede de interconexão entre elas. Os parâmetros avaliados foram: Área óssea em micrômetros quadrados (B.Ar), Índice de Modelo estrutural (SMI), Dimensão Fractal (FD), Número de trabéculas (Tb.N), Número de ramos (B.N), Número total de junções (Junc.N), Média de pontos terminais (End.p), Média de extensão de cada ramo (R.Le) e Número de junções triplas (Triple.points.N). Resultados: Houve diferença significante apenas no parâmetro SMI para os diferentes operadores (p<0,0001), sendo o mesmo retirado da análise entre diabetes vs saudável. Houve diferença significante na quantidade óssea, sendo maior no grupo S (0,46±0,09) comparado ao grupo D (0,41±0,07) (p=0,0082). Os demais parâmetros não mostraram diferença significante. Conclusão: Conclui-se que a área óssea no grupo saudável é maior em comparação ao DM1. Dentro das limitações deste estudo, parece que a distribuição espacial das trabéculas e suas características de interconexão não são alteradas no diabetes.
first_indexed 2024-12-19T21:45:03Z
format Article
id doaj.art-7906fca5ecab4ffbba333ee0f93b146c
institution Directory Open Access Journal
issn 0103-3123
1982-8047
language English
last_indexed 2024-12-19T21:45:03Z
publishDate 2019-02-01
publisher Universidade Federal de Juiz de Fora
record_format Article
series HU Revista
spelling doaj.art-7906fca5ecab4ffbba333ee0f93b146c2022-12-21T20:04:33ZengUniversidade Federal de Juiz de ForaHU Revista0103-31231982-80472019-02-0144110.34019/1982-8047.2018.v44.13926Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonizaçãoLayza Maria Silva0Jessyca Figueira Venâncio1Adriano de Oliveira Loures2Daniella Guedes de Figueiredo Lopes3Paula Dechichi4Gustavo Davi Rabelo5Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de UberlândiaFaculdade de Odontologia da Universidade Federal de UberlândiaFaculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de ForaFaculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de ForaFaculdade de Odontologia da Universidade Federal de UberlândiaFaculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de ForaIntrodução: Diabetes mellitus é uma doença metabólica que afeta vários órgãos-alvo, incluindo os ossos. OBJETIVO: Avaliar pelo método de esqueletonização o efeito do Diabetes mellitus tipo I (DM1) na microarquitetura de osso esponjoso. Material e Métodos: Quatorze ratos Wistar foram divididos em: Saudável (S, n=7) e Diabético (D, n=7). O DM1 foi induzido por meio de injeção endovenosa de estreptozotocina no grupo D, sendo a confirmação da condição realizada por checagem do nível glicêmico. Os animais foram sacrificados após 35 dias da indução no grupo D, juntamente com os do grupo S. As epífises femorais foram seccionadas, removidas, desmineralizadas e incluídas em parafina. Dois cortes (5 µm) foram obtidos, corados em Hematoxilina e Eosina, e analisados ao Microscópio de Luz. Foi realizada a delimitação interativa das trabéculas ósseas, seguido pelo processo de binarização utilizando threshold global, feita por dois operadores distintos.  Depois, foi realizado o processo de esqueletonização para acesso às características das trabéculas e da rede de interconexão entre elas. Os parâmetros avaliados foram: Área óssea em micrômetros quadrados (B.Ar), Índice de Modelo estrutural (SMI), Dimensão Fractal (FD), Número de trabéculas (Tb.N), Número de ramos (B.N), Número total de junções (Junc.N), Média de pontos terminais (End.p), Média de extensão de cada ramo (R.Le) e Número de junções triplas (Triple.points.N). Resultados: Houve diferença significante apenas no parâmetro SMI para os diferentes operadores (p<0,0001), sendo o mesmo retirado da análise entre diabetes vs saudável. Houve diferença significante na quantidade óssea, sendo maior no grupo S (0,46±0,09) comparado ao grupo D (0,41±0,07) (p=0,0082). Os demais parâmetros não mostraram diferença significante. Conclusão: Conclui-se que a área óssea no grupo saudável é maior em comparação ao DM1. Dentro das limitações deste estudo, parece que a distribuição espacial das trabéculas e suas características de interconexão não são alteradas no diabetes.https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926Diabetes Mellitus ExperimentalOsso e ossosOsso EsponjosoHistologia
spellingShingle Layza Maria Silva
Jessyca Figueira Venâncio
Adriano de Oliveira Loures
Daniella Guedes de Figueiredo Lopes
Paula Dechichi
Gustavo Davi Rabelo
Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
HU Revista
Diabetes Mellitus Experimental
Osso e ossos
Osso Esponjoso
Histologia
title Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_full Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_fullStr Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_full_unstemmed Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_short Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_sort efeito do diabetes mellitus tipo i na organizacao espacial das trabeculas osseas analise por meio do processo de esqueletonizacao
topic Diabetes Mellitus Experimental
Osso e ossos
Osso Esponjoso
Histologia
url https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926
work_keys_str_mv AT layzamariasilva efeitododiabetesmellitustipoinaorganizacaoespacialdastrabeculasosseasanalisepormeiodoprocessodeesqueletonizacao
AT jessycafigueiravenancio efeitododiabetesmellitustipoinaorganizacaoespacialdastrabeculasosseasanalisepormeiodoprocessodeesqueletonizacao
AT adrianodeoliveiraloures efeitododiabetesmellitustipoinaorganizacaoespacialdastrabeculasosseasanalisepormeiodoprocessodeesqueletonizacao
AT daniellaguedesdefigueiredolopes efeitododiabetesmellitustipoinaorganizacaoespacialdastrabeculasosseasanalisepormeiodoprocessodeesqueletonizacao
AT pauladechichi efeitododiabetesmellitustipoinaorganizacaoespacialdastrabeculasosseasanalisepormeiodoprocessodeesqueletonizacao
AT gustavodavirabelo efeitododiabetesmellitustipoinaorganizacaoespacialdastrabeculasosseasanalisepormeiodoprocessodeesqueletonizacao