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Todo edifício construído é um patrimônio no sentido lato de herança, legado e riqueza, mas um patrimônio pode se desvalorizar, e a reforma se faz para que o patrimônio se revalorize. A reforma requalifica a forma. A reciclagem requalifica a função em dimensão simbólica, operacional, espacial e técn...

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Bibliographic Details
Main Author: Carlos Eduardo Dias Comas
Format: Article
Language:English
Published: Universidade São Judas Tadeu Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo 2022-12-01
Series:arq.urb
Subjects:
Online Access:https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/629
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description Todo edifício construído é um patrimônio no sentido lato de herança, legado e riqueza, mas um patrimônio pode se desvalorizar, e a reforma se faz para que o patrimônio se revalorize. A reforma requalifica a forma. A reciclagem requalifica a função em dimensão simbólica, operacional, espacial e técnica, separadamente ou em conjunto. A reforma é o modo construtivo padrão do Ocidente ao longo da história. Mas a obra reformada não difere da obra nova enquanto instrumento a serviço de um programa prosaico em uma situação dada, nem enquanto bem de raiz que tem custo e proporciona benefício, eventualmente constituindo objeto de deleite estético. Este artigo apresenta exemplos que se enquadram, ao menos em parte, nesse tipo especial de reforma que é o restauro, e discute casos de intervenções em monumentos, a partir do argumento de que bens culturais não são reproduzíveis.
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spelling doaj.art-79213c74b8a5435ba6030c7104128cb62022-12-22T04:23:01ZengUniversidade São Judas Tadeu Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismoarq.urb1984-57662022-12-013510.37916/arq.urb.vi35.629Ruminações RecentesCarlos Eduardo Dias Comas0Universidade Federal do Rio Grande do Sul Todo edifício construído é um patrimônio no sentido lato de herança, legado e riqueza, mas um patrimônio pode se desvalorizar, e a reforma se faz para que o patrimônio se revalorize. A reforma requalifica a forma. A reciclagem requalifica a função em dimensão simbólica, operacional, espacial e técnica, separadamente ou em conjunto. A reforma é o modo construtivo padrão do Ocidente ao longo da história. Mas a obra reformada não difere da obra nova enquanto instrumento a serviço de um programa prosaico em uma situação dada, nem enquanto bem de raiz que tem custo e proporciona benefício, eventualmente constituindo objeto de deleite estético. Este artigo apresenta exemplos que se enquadram, ao menos em parte, nesse tipo especial de reforma que é o restauro, e discute casos de intervenções em monumentos, a partir do argumento de que bens culturais não são reproduzíveis. https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/629HernaçaPatrimônioMonumento
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