Agressividade tributária e risco de fraudes contábeis em empresas listadas na B3
Objetivo: O estudo investigou a relação entre a Agressividade Tributária (AT) e o Risco de Fraudes Contábeis (RFC) em empresas listadas na B3. Metodologia: Foram estimadas regressões quantílicas com dados de 41 empresas, considerando o período de 2011 a 2020. A current Effective Tax Rate (ETR) ou...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
2024-01-01
|
Series: | Revista Ambiente Contábil |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/31842 |
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author | Térsio Arcúrio Júnior João Abreu de Faria Bilhim Rodrigo de Souza Gonçalves |
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description | Objetivo: O estudo investigou a relação entre a Agressividade Tributária (AT) e o Risco de Fraudes Contábeis (RFC) em empresas listadas na B3.
Metodologia: Foram estimadas regressões quantílicas com dados de 41 empresas, considerando o período de 2011 a 2020. A current Effective Tax Rate (ETR) ou taxa tributária efetiva corrente foi utilizada como proxy para AT e o Z-Score de Altman foi utilizado como proxy para RFC. Para a coleta de dados, utilizou-se a base de dados da Economática®, bem como os Formulários de Referência e as atas de assembleia/reunião do conselho de administração disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Resultados: Os resultados apontaram que quanto maior o nível de AT, menor o RFC, não corroborando a hipótese da pesquisa. Ademais, os resultados mostraram associações significativas de variáveis relacionadas à governança corporativa. A variável IndepCadm demonstrou associações negativas com o RFC, enquanto as variáveis ReuCadm e Coaud apresentaram associações positivas. Por fim, a variável CeoPres indicou associações mistas com o RFC, isto é, ora parâmetros estimados possuem relação negativa e ora parâmetros estimados possuem relação positiva com o RFC.
Contribuições do Estudo: Os resultados podem contribuir para reforçar os efeitos mistos que a literatura tem apresentado sobre a agressividade tributária. Considerando esses efeitos, a compreensão da relação entre a AT e o RFC pode ser uma ferramenta de auxílio nos processos de tomada de decisão de investidores quanto a comprar, vender ou manter determinados ativos. Adicionalmente, a auditoria independente pode utilizar o grau de agressividade tributária como um alerta para fraudes, enquanto o fisco pode planejar suas atividades de fiscalização priorizando empresas com níveis elevados de agressividade tributária. Isto é, a informação sobre a AT pode ser um item a ser incorporado no processo de tomada de decisão de diversos usuários da informação contábil. |
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issn | 2176-9036 |
language | Portuguese |
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publishDate | 2024-01-01 |
publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
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spelling | doaj.art-79458f04a3ad44ff93fb7beef07ddf682024-01-09T13:27:14ZporUniversidade Federal do Rio Grande do NorteRevista Ambiente Contábil2176-90362024-01-01161427010.21680/2176-9036.2024v16n1ID3184235906Agressividade tributária e risco de fraudes contábeis em empresas listadas na B3Térsio Arcúrio Júnior0https://orcid.org/0000-0002-7210-3266João Abreu de Faria Bilhim1https://orcid.org/0000-0002-3439-0591Rodrigo de Souza Gonçalves2https://orcid.org/0000-0003-3768-2968Universidade de Brasília, UnBUniversidade de BrasíliaUniversidade de BrasíliaObjetivo: O estudo investigou a relação entre a Agressividade Tributária (AT) e o Risco de Fraudes Contábeis (RFC) em empresas listadas na B3. Metodologia: Foram estimadas regressões quantílicas com dados de 41 empresas, considerando o período de 2011 a 2020. A current Effective Tax Rate (ETR) ou taxa tributária efetiva corrente foi utilizada como proxy para AT e o Z-Score de Altman foi utilizado como proxy para RFC. Para a coleta de dados, utilizou-se a base de dados da Economática®, bem como os Formulários de Referência e as atas de assembleia/reunião do conselho de administração disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Resultados: Os resultados apontaram que quanto maior o nível de AT, menor o RFC, não corroborando a hipótese da pesquisa. Ademais, os resultados mostraram associações significativas de variáveis relacionadas à governança corporativa. A variável IndepCadm demonstrou associações negativas com o RFC, enquanto as variáveis ReuCadm e Coaud apresentaram associações positivas. Por fim, a variável CeoPres indicou associações mistas com o RFC, isto é, ora parâmetros estimados possuem relação negativa e ora parâmetros estimados possuem relação positiva com o RFC. Contribuições do Estudo: Os resultados podem contribuir para reforçar os efeitos mistos que a literatura tem apresentado sobre a agressividade tributária. Considerando esses efeitos, a compreensão da relação entre a AT e o RFC pode ser uma ferramenta de auxílio nos processos de tomada de decisão de investidores quanto a comprar, vender ou manter determinados ativos. Adicionalmente, a auditoria independente pode utilizar o grau de agressividade tributária como um alerta para fraudes, enquanto o fisco pode planejar suas atividades de fiscalização priorizando empresas com níveis elevados de agressividade tributária. Isto é, a informação sobre a AT pode ser um item a ser incorporado no processo de tomada de decisão de diversos usuários da informação contábil.https://periodicos.ufrn.br/ambiente/article/view/31842agressividade tributáriagovernança corporativafraudes contábeis |
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